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Mendes diz que situação de emergência foi decretada para alocar mais recursos sem desrespeitar instrumentos legais

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Na última terça-feira (3), o Governo de Mato Grosso declarou situação de emergência no estado devido à seca severa e aos incêndios florestais que atingem diversas regiões. Segundo o governador Mauro Mendes (UNIÃO), o decreto foi emitido para que o governo pudesse alocar mais recursos para o combate aos incêndios, respeitando os instrumentos legais e atuando com mais eficácia. 

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“Nós precisamos adotar medidas emergenciais para conter [incêndios]. Alocamos 70 milhões de recursos, mas nós temos algum nível de utilização para se precisar contratar mais aeronaves, poder fazer [isso] rapidamente. [E se] precisar alocar algum tipo de recurso especificamente nós possamos fazer não desrespeitando os instrumentos legais”, disse. 

O governador também voltou a destacar que a maioria das queimadas registradas no estado nas últimas semanas foram ocasionadas por ação humana. Ele ressaltou que enquanto não houver um endurecimento na legislação, a população vai continuar sofrendo com os impactos das chamas no meio ambiente e saúde.

“As pessoas deixam de reconhecer, não dá para comparar o número de queimadas de Mato Grosso com Sergipe, com Espírito Santo ou com muitos estados menores. Essas queimadas, boa parte delas são criminosas, são irresponsáveis e nós temos que ter uma mudança de perfil na legislação também para punir isso e evitar que as pessoas vão lá gratuita e irresponsavelmente mete fogo na sua propriedade e a partir daí vem um incêndio incontrolável”, destacou.

No ano passado, o governador apresentou uma proposta de confisco de terras de pessoas que cometem crimes ambientais. Ele destacou que não é justo que os produtores, a sociedade e o meio ambiente paguem o preço pela irresponsabilidade dos que desmatam ilegalmente a florestas.

Ele destacou que a ideia foi aprovada pelo setor do agronegócio que entendeu a importância de penalidades mais duras e o reflexo negativo que as práticas criminosas podem trazer para o país no mercado internacional.
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