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Paccola é indiciado por homicídio qualificado e DHPP afirma que agente foi assassinado sem possibilidade de defesa

Da Redação - Airton Marques

O vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos) foi indiciado pela Polícia Judiciária Civil (PJC) pelo crime de homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima. No dia 1º de junho, o parlamentar atirou três vezes e matou o agente socieducativo Alexandre Miyagwa, 41 anos, no bairro Duque de Caxias, na Capital.

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As investigações iniciaram logo após os fatos, sendo a equipe da DHPP acionada para atender a ocorrência, encontrando a vítima caída no meio da rua, já sem vida, tendo como autor dos disparos um tenente-coronel da Polícia Militar. 

Diligências preliminares foram realizadas no local dos fatos, sendo realizadas perícias e levantamentos, seguida de depoimentos de testemunhas e do interrogatório do militar o qual se apresentou espontaneamente na DHPP.  O laudo da perícia apontou que a vítima foi atingida por três disparos de arma de fogo pelas costas.

Após análise das provas testemunhais e fatos registrados pelas câmeras de segurança, foi possível verificar alguns elementos importantes para elucidação do ocorrido, como o fato da  vítima não ter esboçado qualquer reação e a namorada da vítima em nenhum momento ter pedido ajuda a terceiros.

Diante do conjunto probatório, a Autoridade Policial, ao concluir o inquérito, realizou o indiciamento do tenente-coronel da Polícia Militar e vereador de Cuiabá.




Afastamento na Câmara

Desde o caso, Paccola tem usado a tribuna da Câmara de Cuiabá para se defender. Afirma que agiu de forma tecnica e em legitima defesa da mulher de Alexandre que, segundo o parlamentar, estava sendo ameaçada.

No Legislativo, os vereadores irão avaliar no dia 2 de agosto pedido de afastamento imediato do tenente-coronel. Além disso, a Comissão de Ética abriu processo disciplinar e aguarda compartilhamento das provas colhidas pela DHPP para iniciar as invesntigações que pode caçar o mandato de Paccola.
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