Imprimir

Notícias / Cidades

Suspeito de dar apoio a assassino de sargento diz que foi agredido por PMs com murros, chutes e choques; veja

Da Redação - Luis Vinicius

Pedro Henrique Pereira dos Santos da Silva, 32 anos, suspeito de ter dado apoio ao assassino do sargento Odenil Alves Pedroso, 46 anos, relatou durante audiência de custódia que foi torturado por policiais militares da Força Tática, responsáveis pela prisão. No documento que a reportagem teve acesso o investigado relata que foi agredido com murros, chutes e choques na região do abdômen e coxa. O Olhar Direto conseguiu o vídeo do procedimento realizado no Fórum de Cuiabá, na segunda-feira (10).

Leia também
PM prende membro de facção suspeito de dar apoio a fuga de assassino de policial
 
Apesar de ser suspeito de ter dado apoio Rafael Amorim de Brito, apontado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o auto de prisão em flagrante contra Pedro Henrique foi lavrado pelos crimes de tráfico de drogas e desobediência.
 
Com o investigado, que é suspeito de pertencer a uma facção criminosa de Cuiabá, foi encontrado um tablete de maconha, além do carro usado para fuga de Rafael, um Chevrolet Onix. Outras duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas.

A audiência de custódia
 
No procedimento, ao ser questionado pela juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher de Cuiabá, Pedro Henrique informou que só iria se manifestar no juízo pela vara responsável pelo crime que ele é investigado.
 
Ainda na audiência, a juíza questiona se houve agressão por parte dos policiais. Pedro Henrique confirma a versão e ainda acrescenta que os policiais atiraram na sua direção.




 
“Eu estava lá na frente de casa abrindo o carro. Chegou esse carro descaracterizado, um Yares eu acho, era um carro branco. Os homens que saíram do carro falaram pra eu parar, mas eu corri, porque essa situação que está tendo de lá (inaudível). Nisso eu corri, eles atiraram em mim, mas eu saí correndo e caí lá em baixo. Aí, chegou outra viatura depois e me bateu de novo com um carro”, disse ele à magistrada.
 
Na sequência, a juíza pergunta: “O tiro acertou?”. O investiga nega, mas depois reafirma as agressões.

Veja o vídeo

Imprimir