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Delegada pede afastamento de padrasto acusado de bater em enteado após ele postar meme contra Bolsonaro

Da Redação - Fabiana Mendes

A delegada de Polícia Civil Jéssica Assis representou por uma medida cautelar pedindo afastamento do padrasto acusado de agredir o enteado de 22 anos, após ele postar nas redes sociais um meme contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi registrado no dia Sete de Setembro na cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá) e a solicitação realizada nesta semana. 

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"Neste caso aconteceu o que a gente chama um delito de vias de fato. Não houve lesão corporal porque não deixou marca no corpo da vítima e nós da Polícia Civil representamos por uma medida cautelar de afastamento para que esse padrasto não se aproxime do enteado por um período determinado, enquanto transcorre as investigações, para resguardar a integridade física e ideológica também", explicou a delegada em coletiva de imprensa. 

O enteado, que seria apoiador do ex-presidente Lula (PT), vinha se queixando da implicância do padrasto há alguns dias. Mas foi no dia Sete de Setembro que a implicância chegou à violência física. 

O rapaz estava com sua namorada na hora da agressão. Ela e a mãe ajudaram o rapaz a se desvencilhar dos ataques do padrasto, sendo que a jovem também acabou agredida. 

"Ela [a namorada] foi apartar a briga e acabou sofrendo um empurrão. Houve ali, nas circunstâncias, um delito de vias de fato contra ela também", acrescentou a delegada. 

"É importante destacar que o motivo foi a intolerância. Não importa o candidato que cada um apoia, poderia ser uma situação inversa. O que tá na raiz desse tipo de situação é a intolerância, falta de saber conviver com a pluralidade de ideias, que é fundamental, não importa qual seja o posicionamento político da pessoa", pontuou. 

Para as eleições, Jessica Assis salienta que todo efetivo da Polícia Civil estará trabalhando nas ruas para coibir tanto os crimes comuns, quanto os eleitorais relacionados ao processo de voto. 
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