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Além de furtar gabinete de Wilson Santos, suspeito teria participado de outros crimes na ALMT

Da Redação - Max Aguiar

Atualizada às 14h05 - A Coordenadoria Militar da Assembleia Legislativa confirmou que além de furtar 23 mil do gabinete do deputado Wilson Santos (PSD), o mesmo suspeito teria participado de outros crimes dentro da Casa de Leis. Preso em flagrante pelo crime da semana passada, o rapaz vai aguardar o processo em casa. Por meio de nota, a empresa terceirizada alegou que os profissionais que prestam serviços na ALMT são todos indicados pelo próprio órgão.

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De acordo com informações apuradas por Olhar Direto, o suspeito Daniel Sebastião de Moraes, 35 anos, que é funcionário de uma empresa terceirizada que faz o trabalho de limpeza e manutenção da Casa de Leis, entrou sozinho no gabinete e teria furtado R$ 23 mil. No entanto, antes disso ele também teria participado de um furto no gabinete do deputado Fabio Tardin (PSB).

Naquela oportunidade, a chefe de gabinete de Fabinho teria recebido a verba indenizatória e o dinheiro estava em sua bolsa. Após sair da sala para ir em uma reunião, o servidor terceirizado entrou na sala e furtou o dinheiro da bolsa. O boletim de ocorrência não foi lavrado na época, mas o servidor teria sido identificado.

Além disso, outros deputados também teria sido vítimas de Daniel. A Coordenadoria Militar também disse que existe uma suspeita de que ele participou do furto de alguns monitores que estavam no depósito da Assembleia Legislativa. 

O que chama atenção é que a empresa, mesmo sendo informada sobre os casos, não teria afastado o suspeito. Agora, após o crime no gabinete de Wilson, Daniel foi exonerado dos serviços dentro da ALMT. Nesse último caso, envolvendo o deputado do PSD, Daniel devolveu R$ 10 mil dos R$ 23 mil que foram roubados. Wilson também pretende processá-lo por conta de ter recebido muitos comentários negativos devido a exposição na imprensa. 

Ainda por meio de nota, a empresa explica que quando obteve conhecimento dos fatos, prontamente procurou a Delegacia de Roubos e Furtos para apuração e agora aguarda as deliberações da DERF. 

"Até o momento, o AIP (Auto de Investigação Preliminar) sequer foi distribuído. No entanto, caso fique constatado realmente que seja ele o autor do crime, tomaremos as medidas cabíveis", diz a empresa.
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