Imprimir

Notícias / Política MT

Ausente de debate, Fagundes vira alvo preferencial da artilharia dos adversários; veja detalhes do confronto

Da Redação - Érika Oliveira / Isabela Mercuri / Ulisses Lalio - Do Local - Airton Marques / Pedro Coutinho Bertolini

O candidato ao Senado Wellington Fagundes (PL) apresentou um atestado médico às vésperas do debate da TV Vila Real justificando que não compareceria ao primeiro confronto direto com seus adversários por problemas de saúde. A ausência, no entanto, não foi suficiente para livrá-lo da artilharia pesada preparada pelos demais postulantes ao cargo que Fagundes atualmente exerce e tenta a reeleição.

Leia mais:
Justiça determina que TV inclua candidato Jorge Yanai em debate ao Senado

O debate foi moldado para os candidatos perguntarem entre si. Mesmo ausente, Fagundes pode ser alvo de questionamentos, o que fez com que fosse alvejado em todos os blocos. As críticas tinham como mote desde a ausência no programa, sendo chamado insistentemente pelo apelido de “fujão”, além de lembranças de alianças com o PT no passado e denúncias de corrupção, essas últimas disparadas com muito mais frequência pelo deputado federal Neri Geller.
 
Participaram do debate o deputado federal Neri Geller (PP), o produtor rural Antônio Galvan (PTB), o vereador por Cuiabá, Kássio Coelho (Patriota) e os professores José Roberto (Psol), Feliciano Azuaga (Novo) e Jorge Yanai (DC). 

Conforme a legislação eleitoral, os participantes são aqueles que têm a partir de 5 deputados na Câmara Federal. O candidato Jorge Yanai, que pela regra seria o único impedido de participar do confronto, conseguiu na Justiça o direito de estar presente. O debate teve duração de 2 horas e 30 minutos.



Confira abaixo como foi a cobertura em tempo real.

13h30 - Termina o debate da TV Vila Real. 

13h29 - Yanai é o ultimo a falar e faz agradecimentos à família Pinheiro [do falecido Jonas Pinheiro] e a médica Natasha Slhessarenko, que recuou da disputa ao Senado e, segundo ele, agora o apoia. Relembra sua atuação em prol da saúde do Estado e pede votos.

13h28 - Fagundes seria o penúltimo a falar, mas em função de sua ausência o jornalista Antonio Carlos passa para as considerações finais de Jorge Yanai.

13h27  – Feliciano Azuaga defende que as mudanças que o País precisa passam pela oxigenação do Congresso. Diz que os atuais representantes estão ressuscitando a corrupção. “O que chega em Brasília é resultado das nossas escolhas”. Pede voto para os candidatos do seu partido, o NOVO, e se apresenta como a “verdadeira mudança”.

13h25 - O quarto na ordem de considerações finais é Neri Geller. Agradece ao grupo de comunicação e a todos os candidatos presentes. Lamenta a ausência de Wellington Fagundes, “o candidato fujão”. Agradece aos eleitores e pede votos a Márcia Pinheiro (que disputa ao governo de MT) e Lula (candidato à presidência da República): “eu quero paz e não arma”.

13h23 - Por ordem de sorteio, o terceiro no bloco de considerações finais é Kássio Coelho. Agradece a Deus e ao grupo de comunicação que realiza o debate. Agradece também suplentes e cita candidatos do partido a deputado federal e estadual. Cita que representa famílias conservadores e votará em Bolsonaro no mês de outubro. 

13h21 - Antônio Galvan foi o próximo, ele agradeceu a oportunidade, falou que nasceu em uma pequena comunidade no RS, foi motorista, presidente do sindicato rural de Sinop, presidente da Aprosoja MT e é presidente licenciado da Aprosoja Brasil. disse que vai defender a liberdade, acabar com os privilégios do Congresso Nacional, mudar o sistema de indicação dos ministros, acabar com as emendas parlamentares, fazer reforma do ensino brasileiro, e pediu votos, se dizendo "o senador de coragem". Também pediu votos ao presidente Jair Bolsonaro.

13h19 - O primeiro candidato a falar é José Roberto (PSOL). Ele agradeceu ao eleitor que dispôs do tempo para acompanhar o debate, também ao Grupo Gazeta. Pediu o voto ao eleitor e disse que o PSOL é uma alternativa. Pediu voto também ao candidato ao Governo Moisés Franz, aos candidatos a deputados federais, Procurador Mauro, Rose de Melo e ao candidato a deputado estadual Tó.

13h18 - No último bloco, cada candidato terá um minuto para as considerações finais, e não há direito de resposta

13h17 - O candidato Yanai falou que não quis fazer pergunta para Fagundes, que faltou ao debate, mas fez uma consideração. Ele disse que se sente envergonhado pelo adversário que não compareceu e conversou com os colegas que disputam o mesmo cargo. Além disso, disse que ficara de olho nas próximas ações de campanha para ver se Wellington está mesmo doente. Por fim lamentou que Fagundes não pode se defender de acusações que irão repercutir em todo o estado.

13h13 - Yanai diz que um eleitor pediu que ele dirigisse uma pergunta aos candidatos e questiona Kassio Coelho a respeito da política de hemodiálise no Estado. Kassio diz que o interior do Estado é carente desse atendimento e defende a regionalização do sistema. Yanai complementa que o Governo do Estado e o Ministério da Saúde têm de ser mais sensíveis a este assunto e menciona a população do Vale do Arinos que precisa, inclusive, buscar o estado de Rondonia para receber atendimento. Kassio Coelho concorda.

13h12 - Neri Geller pergunta a Jorge Yanai. Primeiro, cita a construção de hospital em Sinop, o qual, como deputado federal, destinou recursos. Questiona se Yanai, como suplente de Wellington, não se sentiu traído por não ter assumido no Senado. Yanai ignora a pergunta sobre Wellington e apenas agradece a atuação de Neri Geller. Afirma que Neri foi responsável pela destinação de R$ 20 milhões para a construção do hospital. Na réplica, Neri Geller agradece a citação e reforça a necessidade de continuar destinando recursos à saúde. Na tréplica, Yanai novamente evita citar Wellington Fagundes e finaliza comentários sobre a construção de hospital em Sinop.

13h10 - A pergunta era de Wellington, que está ausente. Por isso, a pergunta foi de Neri Geller (PP) para Feliciano Azuaga. Ele falou de Fagundes, o chamou de 'fujão' e voltou a falar da denúncia da delação de Silval Barbosa. Disse que Fagundes deveria estar lá para explicar se recebeu propina e o que falaria das 14 empresas de sua família que teoricamente recebem R$ 1 milhão por mês da Assembleia.

Azuaga disse para o eleitor não se deixar enganar mais uma vez, e sugeriu que o eleitor pesquise os candidatos no Google. Afirmou ainda que os candidatos já gastaram R$ 3 milhões em 45 dias. "Você está trabalhando igual a um palhaço", afirmou ao eleitor, dizendo que os impostos viram lixo na rua e não benesses à população.

Geller também se dirigiu ao eleitor, e falou de sua trajetória, disse novamente que seria importante Wellington explicar à sociedade sobre as denúncias em seu nome, e se enrolou ao falar da delação de Silval, citando como "delação do governador Mauro Mendes".

Azuaga afirmou que defende o endurecimento do combate ao crime organizado e crime de colarinho branco. Disse ser contra o foro privilegiado. "A gente tem que parar de eleger pessoas que tem teto de vidro e depois fazem acordo com juízes em Brasília", disparou.

13h04 - Antonio Galvan também aproveitar para alfinetar Wellington, o chama de "fujão" e relembra a relação do senador no passado com o Partido dos Trabalhadores, além de citar vídeo recente em que Fagundes pede votos para a candidata a deputada federal Dona Neuma. "Candidato melancia", dispara. Como Wellington está ausente, Galvan pergunta a Yanai sobre sua posição ideológica tendo em vista o fato de o médico ser suplente de Fagundes. Yanai responde que mudou de posição porque não mais compactua das mesmas ideias. Galvan volta a chama Wellington de "melancia" e diz que o senador se aproveita de Bolsonaro pelo fato de estarem no mesmo partido. Yanai concorda e defende a reeleição de Bolsonaro, mas critica o fanatismo em torno da figura do atual presidente.

13h02 - Feliano Azuaga questiona a Yanai. Pergunta o que o candidato acha sobre independência da Polícia Federal (PF), orçamento secreto e fundão eleitoral. Yanai responde que sempre defendeu o combate à corrupção. Salienta que a independência das investigações deve ocorrer: “quem não tem culpa não deve temer”. Sobre o orçamento, afirma que nada deve ser secreto, muito menos o orçamento. Na réplica, Azuaga afirma que corrupção é um câncer. Defende a independência dos órgãos de investigação e cita ainda a necessidade de acabar com o fundão eleitoral. Na tréplica, Yanai argumenta que é preciso escolher políticos com ideias novas.

12h59 - Azuaga questionou Galvan. Disse que percebe que muitas empresas fogem de MT por falta de infraestrutura e dificuldade de encontrar talentos, questionou como trazer essas empresas de volta.

Galvan afirmou que terá que trabalhar arduamente, citou a chegada a tecnologia 5g e disse que ela precisa chegar ao campo. Afirmou que o Estado precisa oferecer condições melhores às empresas, citou falta de energia elétrica em diversos pontos do estado, mesmo com muita produção de energia dentro de MT. Afirmou ser necessário trazer "alguma escola" para preparar o trabalhador para a área tecnológica, como escolas técnicas.

Na réplica, Feliciano afirmou que os jovens querem saber de tecnologia, phyton, programação, internet das coisas. Defendeu mais infraestrutura para as empresas de tecnologia, como banda larga em regiões onde atualmente não há, se não "iremos perder mais uma geração de jovens". Na tréplica, Galvan criticou regras ambientais que "atrapalham os investimentos". Falou de Colniza e Apiacás, onde não há nem rodovia pavimentada, citou que Luciara e falou que é uma "cidade esquecida", e disse ser necessário facilitar a vida de quem quer viver nestes locais.

12h58 - José Roberto também chama Wellington Fagundes de "fujão" e diz que gostaria de questioná-lo a respeito do orçamento secreto. Diz que em um eventual mandato irá propor a extinção dos repasses dessas emendas.

12h56 - José Roberto escolhe perguntar para Feliciano Azuaga. O Psolista defende a construção de um estado de bem estar social e questiona o adversário sobre o teto de gastos.
 
Azuaga defende a medida que restringe gastos públicos e diz que não se pode gastar mais do que o orçamento suporta, comparando com o trabalho da dona de casa ao pagar as contas da família. “Assim é a vida do cidadão. A gente precisa definir prioridades”, alega. Ele sustenta que enquanto faltam recursos para políticas públicas, dinheiro é gasto em campanhas e “desperdiçado” na impressão de santinhos de candidatos.
 
Na tréplica, José Roberto defende que o gestor tenha capacidade de trabalhar com a complexidade do serviço público e defende que não dá para traçar um paralelo com o orçamento doméstico. Azuaga, usa da ironia na tréplica, ao dizer que tem gente que vive em um “mundo de magia” e diz que “queria que o Cristiano Ronaldo jogasse no Cuiabá”, ao sustentar que não dá para o poder público arcar com gastos que superam o orçamento.

12h51 - Kássio Coelho pergunta a José Roberto. Questiona sobre políticos que são indicados ao Tribunal de Contas (TCE-MT). José Roberto afirma que essas indicações causam prejuízos à sociedade. Segundo ele, muitas das indicações acabam servindo como prêmio a políticos com ficha suja. Cita a necessidade mudar a forma de indicação, para que seja por meio de concurso. Na réplica, Kássio Coelho afirma que concorda com a necessidade de mudança para que a indicação seja por concurso, evitando indicações políticas. Na tréplica, José Roberto volta a defender a necessidade de concurso público.

12h49 - Kássio Coelho disse que perguntaria a Wellington Fagundes e o chamou de "fujão". Disse que ele não deu oportunidade a seus suplentes durante este mandato, citou que ele tem 32 anos, no total, como deputado e senador, e que agora quer completar 40 - caso seja novamente reeleito. No tempo da réplica, perguntou se os suplentes de Wellington não são confiáveis, e este seria o motivo de eles não terem tido "nem um dia" no mandato. Coelho ainda citou seus próprios suplentes, afirmando que eles terão oportunidade e espaço caso a chapa seja vencedora das eleições.

12h47 - O debate voltou para o terceiro bloco, que será novamente de perguntas entre os candidatos. O apresentador relembrou que Wellington apresentou atestado e não compareceu.

12h45 - Termina o segundo bloco.

12h44 - Yanai pergunta Antonio Galvan sobre suas propostas de políticas públicas para melhorar o atendimento de saúde da população indígena. Galvan defende que os índios tenham receita própria, critica a atuação de ONG's e defende que o proveito de áreas de garimpo e a extração de madeira nas reservas. Yanai complementa que é necessário levar saúde para as aldeias. Na tréplica, Galvan insiste na independência financeira dos índios a partir da exploração comercial das riquezas concentradas nas reservas do Estado.

12h42 - Jorge Yanai questionou o candidato José Roberto porque o PSOL foi contra a construção da Ferrogrão. José Roberto afirmou que o PSOL não é contra a construção de ferrovias e infraestrutura, e que a informação do adversário era truncada. Afirmou que o transporte por carretas causa prejuízos. Yanai afirmou que o PSOL entrou com ação contra a Ferrogrão e irá trazer prejuízos ao país. Em seguida, elogiou a ferrovia, afirmando que é mais barato que o transporte rodoviário, protege o meio ambiente e vai trazer benefícios. Na tréplica, José Roberto afirmoo que o partido é a favor do meio ambiente, e deve ter questionado algum prejuízo ao Meio Ambiente e não ter sido contrário, integralmente, à Ferrogrão.

Em seguida, José Roberto teve direito a uma tréplica da pergunta anterior, sobre privatizações, e afirmou que isso é questão de gestão: "Não é porque tem empresa pública que tem que ser privatizada para funcionar, precisamos é organizar o trabalho".

12h39 - Neri Geller pergunta a José Roberto. Cita que trabalhará pelos servidores públicos, se eleito, e contra privatização da Petrobras e outras empresas públicas. Questiona se o candidato do Psol é favorável à privatização de empresas públicas. José Roberto salienta que é contra a privatização de empresas públicas “construídas com o suor do povo”. Neri Geller mais uma vez lamenta a ausência de Wellington Fagundes e cita que é contra a privatização da Petrobras. Defende que o preço dos combustíveis não seja atrelado ao dólar. Afirma ainda que a Caixa Econômica precisa trabalhar para ajudar o povo por meio de projetos habitacionais.

12h37 - Neri Geller relembra a fila dos ossinhos em Cuiabá, cita que 17% do povo brasileiro está em estado de miséria e questiona Kassio Coelho sobre políticas para os mais carentes. Na resposta, o candidato defende o desenvolvimento da indústria em Mato Grosso para os produtos agrícolas ganhem valor agregado. “O povo mato-grossense é trabalhador”, argumenta.

Na tréplica, Neri cita problemas sociais e defende a eleição de Lula para presidente. “Precisamos de qualificação profissional, que a economia volte a crescer”. Relembrando a fila do ossinho, Kassio cita que em Mato Grosso há 8 cabeças de bois por habitante. “Precisamos cuidar da renda das famílias”.

12h35 - José Roberto cita a PEC 32 – que altera dispositivos da Constituição sobre servidores e empregados públicos e modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios - e pergunta a posição de Kassio Coelho sobre a Reforma Administrativa. Kassio Coelho critica a alta carga tributária e defende a reforma. José Roberto rebate, diz que a reforma só irá atingir o trabalhador. Kassio Coelho discorda e ratifica ser favorável à matéria.

12h32 - A pergunta seria de Wellington, mas como ele apresentou atestado, quem perguntou foi o candidato José Roberto (PSOL). Ele questionou Galvan (PTB) sobre a modificação da legislação trabalhista para permitir jornada de trabalho até 15h, e questionou se ele quer também revogar a lei áurea. Galvan falou que "uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa". Elogiou a "Princesa Isabel" pela lei áurea, e disse que o funcionário deve definir no melhor momento de sua vida, se ele quer construir sua casa e ter melhor padrão de vida, que ele possa ter por opção trabalhar em horário maior do que a CLT determinar. Disse ainda que a CLT não traz benefícios ao funcionário. José Roberto, na réplica, afirmou que a elite quer que os trabalhadores continuem aumentando a jornada e não tenham descanso. Propôs jornada justa e bem remunerada. Galvan afirmou que o que o adversário disse não era verdade, e que a CLT deve permanecer, mas se o funcionário desejar, que ele tenha essa opção de trabalhar mais, e falou que a CLT tira a liberdade do trabalhador.

12h28 - Após o horário eleitoral gratuito, o debate é retomado. Feliciano Azuaga pergunta a José Roberto. Aponta que o Psol votou contra a extinção da “saidinha” de presos. Salienta ainda que o Psol atuou para desconfigurar o pacote anticrime. Pergunta se o candidato concorda com o posicionamento de seu partido. José Roberto afirma que o Psol não defende bandidos. Apenas prega o respeito aos direitos das pessoas, inclusive dos presos. Feliciano Feliciano Azuaga, na réplica, afirma que o Novo trabalha pelo endurecimento das penalidades aos criminosos. Na tréplica, José Roberto afirma que o rigor da lei costuma chegar apenas às pessoas menos favorecidas economicamente.

12h26 - Recomeça o debate após a pausa para o horário eleitoral gratuito.

12h01 - Debate interrompido para o horário eleitoral. Candidatos deixam o estúdio e vão para suas salas reservadas.

11h57 - Kássio Coelho escolhe perguntar a Galvan, e perguntou sobre possibilidade de impeachment dos ministros do STF, que não foi dado andamento. Galvan afirmou que por esse motivo quis ser candidato, a "covardia de quem está lá" e não quer fazer esse enfrentamento. Afirmou que não há mais segurança jurídica e que estamos "a um passo de virar Venezuela" pela falta de coragem dos senadores. Disse que vai brigar para fazer impeachment de quem não respeita a Constituição.

Afirmou que o STF faz ativismo judicial e isso precisa acabar. Em réplica, Coelho disse que "os investigadores também precisam ser investigados". Lendo uma resposta, ele afirmou que todos devem ser investigados no Brasil. Na tréplica, Galvan concordou e afirmou que os ministros do STF não são investigados e interferem em outras investigações. Afirmou que ninguém está acima da lei, e disse que é candidato porque não vai se acovardar com essa situação. "Nossa constituição foi feita para ser respeitada por todos", afirmou.

11h55 - Feliciano Azuaga escolhe Neri Geller para direcionar sua pergunta. Diz que a população está insatisfeita com ministros do STF e questiona se o adversário se sentiria confortável em votar em candidato com processos. “Você votaria em quem tem teto de vidro?”
 
Na resposta, Neri vira suas baterias a Welligton Fagundes e retoma as denúncias já citadas ao longo do debate. “Seria importante explicar o caso do François. Pegou ou não pegou propina?”, questiona Geller. Essas denúncias precisam ser respondidas, defende ele. “As empresas da família estão ou não pegando R$ 800 mil da Assembleia Legislativa?”.
 
Azuaga, na tréplica, diz que quando um político está com processos na mão do STF, ele fica mais preocupado em se salvar do que trabalhar para a população. Neri defende que o eleitor veja a vida pregressa de cada candidato. Diz que 100% dos recursos que consegue para Mato Grosso vão para a ponta, diferente de adversários que, segundo ele, 30% ficam pelo caminho.

11h50 - Kassio Coelho questiona Azuaga sobre a BR-163, uma vez que ele é morador da região. Azuaga diz que um dos pilares do desenvolvimento é a indústria, mas que não é possível escoar o que é produzido no "maior celeiro de produção do País" porque as condições da rodovia são ruins e que o problema está nos projetos realizados que em sua opinião são ruins. Sugere a duplicação do trecho, diz que "é um gargalo que tem que ser resolvido para ontem". Diz, ainda, que os atuais políticos não fiscalizam e só vão a região para pedir votos. "Só ouvimos o barulho dos jatinhos passando por cima da estrada".

11h47 - Em sua segunda pergunta, Galvan questionou Roberto, do PSOL. Perguntou se concorda com o candidato Wellington sempre ter estado do lado da esquerda, e agora, apesar de ter votado contra decretos bolsonaristas, dizer que é de direita. José Roberto afirmou que os candidatos não deveriam estar 'tietando' mandatário, e sim defendendo o povo. "Essa questão de tratar política como futebol não casa", afirmou. Disse ser necessário defender o estado e o que for melhor para a população. Na réplica, Galvan disse ser necessário uma reforma política ampla, com fim das emendas parlamentares, porque há deputado e senador que leva 30% de retorno. José Roberto disse que as reformas vem para atualizar a legislação e devem ser feitas, como reforma política, eleitoral, desde que se ajustem ao modo de vida do cidadão.

11h45 - Marcando o início do segundo bloco, Antonio Galvan faz pergunta a Kássio Coelho. O candidato cita denúncia feita no debate, por Neri Geller, sobre pagamento pela Assembleia Legislativa a empresas de comunicação ligadas a Wellington Fagundes. Coelho afirma que foi pego de surpresa por mais uma denúncia contra Wellington. Salienta ainda que foi barrado em vários veículos de comunicação de Wellington. Afirma que é preciso dar um basta. Galvan afirma que também foi barrado em rádios e TVs ligadas ao candidato Wellington Fagundes. Na tréplica, Kássio Coelho pede que o eleitor avalie bem em quem votar. O candidato pede votos.

11h43 - Yanai tem o tempo restituído para sua fala que foi prejudicada no período em que o microfone deu problemas. Ele diz que não se lembra mais do assunto abordado na ocasião.

11h42 - Começa o segundo bloco. 11h42 - Os candidatos, no segundo bloco, poderão perguntar a dois adversários, mas não poderão repetir as perguntas do bloco anterior. Os tempos de pergunta, resposta, réplica e tréplica são os mesmos do primeiro bloco.

11h40 - Termina o primeiro bloco do debate.

11h38 - Yanai pergunta a Feliciano Azuaga quais seus projetos para combate ao câncer. Azuaga diz que sua esposa foi acometida pela doença e que a saúde preventiva deve ser regulamentada e que a infraestrutura seja melhorada. Diz ainda que propõe a abertura de um Hospital do Câncer em Sinop, para que os moradores do interior não precisem vir sempre para a Capital buscar tratamento. Yanai diz que atualmente existem unidades móveis no Estado e sugere a ampliação do programa. Azuaga diz que as UPA's não atendem a contento à população e reforça a necessidade de melhorar a infraestrutura do diagnóstico preventivo.

11h36 - Jorge Yanai perguntou para Neri Geller, questionando se a esquerda não tem vez na região do agro. Neri se dirigiu aos produtores e afirmou que o governo Lula valorizou a biotecnologia, lembrou da crise da agricultura em 2006 e falou sobre a renegociação de dívidas. citou que foi secretário de política agrícolas em 2013 e criou os maiores programas de financiamento da história, com taxa de juros de 3,5% ao ano e três anos de carência. Falou que implantou o Inovagro, viajou 18 países. Em réplica, Yanai falou que respeita o agronegócio e disse que é preciso valorizar a agricultura familiar, que leva 70% da comida aos mato-grossenses. Disse que o agronegócio não tem lado e que é necessário se preocupar com saúde, educação do povo. Neri, na tréplica disse que é preciso cuidar do agro e o agro é a agricultura familiar, citou seu segundo suplente e lembrou que veio da reforma agrária, afirmando ser necessário mais investimentos neste setor, como programas como Pronaf e fortalecer a Embrapa.

11h35 - Galvan (PTB) pergunta a Neri Geller (PP). Questiona sobre escândalos de corrupção. Cita denúncia envolvendo suposto pagamento de propina a Wellington Fagundes (PL). Pede para Neri explicar o caso. 
Neri Geller cita suposta propina de R$ 1 milhão paga por um empresário a Wellington Fagundes, em Rondonópolis, numa caixa de vinho, e assume que trouxe a denúncia à tona quando teve conhecimento. 
Neri Geller volta a citar a falta de Wellington Fagundes no debate. Na réplica, Galvan afirma que a corrupção tira vidas. Galvan afirma ser cidadão de bem e pede votos. Na tréplica, Neri cita que foi ministro, deputado federal e não responde processos. Neri volta a citar a falta de Fagundes ao debate.

11h30 - Antônio Galvan (PTB) fez a pergunta para Feliciano Azuaga (Novo) e falou sobre o senador que faltou ao debate e não cumpriu as promessas de campanha, em referência a Welligton Fagundes. 
Na resposta Azuaga explicou que os candidatos que estão na frente das pesquisas fazem os eleitores de palhaços de quatro em quatro anos. Falou que Neri que apoiou Bolsonaro e agora coordena a campanha de Lula (PT) em Mato Grosso. Na treplica, Galvan disse para o eleitor ‘dar um google’ e investigar a vida dos candidatos para decidir sobre o seu voto.

11h25 - José Roberto questiona Yanai sobre a política de privatizações e pergunta qual a posição dele sobre o tema. Yanai diz que concorda com a venda de empresas públicas que "dão prejuízo", mas diz que não concorda que o Estado se desfaça de todos os bens, mas que faça a boa gestão dessas empresas. Diz que se o Estado não tem competência deve sim privatizar. José Roberto discorda e cita o exemplo da BR-163, cuja concessão falhou. Na tréplica, Yanai diz que a BR-163 era ainda pior antes da privatização, mas que a empresa que detém a concessão é incompetente e cobra uma fiscalização maior dos contratos.

11h26 - José Roberto, do Psol, pergunta a Neri Geller. Questiona sobre a cobrança de ICMS, fazendo relação à Lei Kandir, que isenta grande produtores rurais. Respondendo, Neri cita investimentos no agro e fala sobre compensação da lei kandir. Neri volta a citar Wellington Fagundes, que faltou ao debate. O candidato salienta ainda a importância da lei. Na réplica, José Roberto volta a criticar o que chamou de injustiça tributária, que beneficia barões do agro. Neri Geller reconhece que Mato Grosso é um estado rico, mas que ainda tem população pobre. Geller afirma que precisa trabalhar numa reforma tributária.

11h20 - Em sua segunda pergunta, Kássio Coelho perguntou a Neri, questionando a respeito das PCHs no rio Cuiabá. Neri errou o nome do oponente, depois agradeceu à pergunta e citou que foi relator de uma matéria sobre licenciamento ambiental, e afirmou ser contra PCHs no rio Cuiabá. "Precisamos cuidar das comunidades ribeirinhas para que a gente possa fazer a preservação desse rio". Disse, ainda, ser a favor da energia limpa em lugar adequado e com licenciamento próprio. Então, defendeu este tipo de licenciamento. Na réplica, Kássio disse que se for senador será 100% contra a construção de PCHs, e citou que foi contra, inclusive, na Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, quando foi feita uma lei proibindo este tipo de construção na capital. Citou que faz trabalho de limpeza do rio e plantio de árvore. Já na tréplica, Neri disse que a preservação ambiental precisa ser ponto número 1 inclusive por conta do mercado internacional. "Precisamos mostrar que temos responsabilidade. Fui autor da regulamentação do Código Florestal", lembrou Neri.

11h18 - Feliciano Azuaga pode fazer pergunta a dois candidatos e inicialmente indaga Kássio Coelho sobre representatividade, relembra o caso de Natasha - que recuou do pleito - e questiona qual sua proposta para mudar este cenário. Kassio diz que considera desleal o sistema, que os candidatos não têm o mesmo espaço para apresentar suas propostas. Lamenta o que aconteceu com Natasha e diz que isso é comum nos bastidores. Azuaga diz que tem proposta para acabar com essa "excrecência" e que não quer defender politico. Kassio Coelho concorda e reforça a necessidade de reforma no código eleitoral. A disputa é injusta.

11h15 - Coelho questiona Yanai sobre políticas públicas para as fronteiras de Mato Grosso. O microfone de Jorge Yanai continua dando problema, o que prejudica a audição da resposta, mas o candidato defende uma política mais humana voltada aos policiais. Yanai disse que precisa modernizar o aparato policial e o armamento. Além disso, é necessário levar apoio psicológico para os profissionais da segurança pública e suas famílias. Kássio Coelho (Patriota) disse que usará o direito de emendas parlamentares para direcionar recursos para as equipes que enfrentam as fronteiras com outros países.

11h12 - O candidato Kassio Coelho escolhe perguntar para Jorge Yanai, mas o microfone de Yanai apresenta problemas técnicos. A produção do debate faz a troca do equipamento.

11h08 - Neri Geller escolhe Galvan para ser alvo da segunda pergunta e diz que representa o candidato Lula e questiona quem representa Bolsonaro em MT. 

Galvan diz que Mato Grosso inteiro sabe que o candidato legitimo é o Antonio Galvan. E que nunca viu Wellington Fagundes, que está no PL, em nenhum movimento apoiando o atual presidente. Na réplica, Neri diz que o eleitor deve avaliar "quem é cada um na ordem do dia". Na tréplica, Galvan reitera que se tem alguém que dá respaldo a Bolsonaro é ele .

11h07 - Neri faz a primeira pergunta ao candidato Wellington Fagundes, que está ausente. Questionou sobre as supostas empresas do adversário que recebem recursos públicos da Assembleia Legislativa. "Eu gostaria que essa pergunta ficasse esclarecida para que a população soubesse". Com não houve resposta, ele então ficou com a réplica: "Gostaria que essa pergunta viesse a ser respondida por nosso candidato" e afirmou que Wellington recebe R$ 800 mil a R$ 1 milhão de reais por mês em 14 empresas.

11h05 - No primeiro bloco cada candidato poderá perguntar a outros dois. Perguntas de 30 segundos, um minuto de resposta, 30 segundos de réplica e trinta segundos para tréplica. Direitos de resposta previstos somente em caso de ofensa, e o mediador irá arbitrar. Se houver direito de resposta, será no bloco seguinte.

11h04 - Com exceção de Wellington, os outros seis candidatos participam do debate e já se encontram no estúdio. O debate terá quatro blocos. O jornalista apresentou as regras aos telespectadores e candidatos.

11h03 - O mediador explica a ausência de Wellington Fagundes e a presença de Jorge Yanai, garantida por meio de decisão judicial, 

11h02 - A mediação será feita pelo jornalista Antonio Carlos

11h00 - Começa o primeiro debate entre os candidatos ao Senado.

10h59 - A assessoria de imprensa de Wellington enviou nota afirmando que após cumprir extensa agenda no Araguaia nesta quarta-feira (14), o senador sentiu fortes dores abdominais durante o retorno a Cuiabá, e ao ser consultado pelo médico Alencar Farina, foi diagnosticado mais uma vez com diverticulite. Com a recomendação de ficar sob cuidados clínicos, todos os compromissos foram adiados pelos próximos dias. "Wellington Fagundes lamenta não participar do debate e expor ao público suas propostas de trabalho nesse espaço democrático oferecido pela emissora cuiabana. No entanto, assim que se recuperar irá retornar os compromissos de campanha", diz a nota.

 

10h57 – Galvan afirmou que a população pode operar um ‘milagre’ e elegê-lo para tirar os que já estão no poder. “Tudo que você tem de acusação desvio de recurso, a população vai entender que precisa mudar o Congresso Nacional e começar a colocar pessoas realmente que sejam comprometidas com a população e com seriedade. Coisa que a gente vê que na maior parte do nosso Congresso Nacional não tem. Isso é passível de você só levantar os processos de cada um que existe lá dentro para descobrir”, disparou.

10h50 - O candidato Neri Geller (PP) comentou que já esperava a desistência de Wellington Fagundes (PL) e que sabe do medo do enfrentamento da verdade. Segundo Geller,  essa é a estratégia dele “dar o tapa, esconder a mão, é esse o jogo dele. Agora eu vou desmascarar ele aqui na frente das câmeras”. 
Além disso disse que ainda quer debater olho-no-olho com Wellington. “Espero que tenha outra oportunidade pra fazer debate, para que ele venha para o limpo, pra ele conversar com a sociedade. Assim como eu faço, com todos vocês”.

10h43 - Wellington apresentou atestado médico, por conta da diverticulite
 

10h42 - Antônio Galvan (PTB) chegou à TV dirigindo, tentou entrar de carro, mas foi impedido. O assessor, então, foi estacionar. À imprensa, ele afirmou que vai esperar o tom das perguntas para saber se vai usar carta na manga. Disse também que não acredita nas pesquisas. Ele chegou com a esposa e assessores.

 

10h40 - Wellington Fagundes (PL) não vai ao debate. 

10h39 - Neri Geller (PP) chegou com a esposa, o senador Carlos Fávaro (PSD), o marqueteiro Antero Paes de Barros e outros assessores. Ele afirmou que vai aproveitar o debate para dar esclarecimento e cobrar esclarecimentos de Wellington Fagundes (PL).
 

10h39 - O candidato Kassio Coelho (Patriota) falou que seu foco é apresentar propostas e não polemizar durante o debate. Citou que seu tempo de TV é muito pequeno e hoje terá a oportunidade de se apresentar par os eleitores mato-grossenses. “Meu objetivo é falar de mim, não tenho nada contra ninguém, não quero saber dos outros candidatos, cada um responde pelo seu CPF”, disse.



10h36 - José Roberto (PSOL) também falou da importância de ter mais espaço para ser ouvido: "Acho importante esse espaço, em que trata todos em pé de igualdade. Aqui não tem ninguém com apoio de marqueteiro, é o candidato. O eleitor poderá escolher melhor o candidato que se apresenta e suas propostas. E podemos apresentar também a incoerência que alguns candidatos cometem. A maioria das candidaturas aqui representam setores, o agronegócio, mas aqui é o povo". 


10h35 - O candidato Jorge Yanai (DC) foi um dos primeiros a chegar no debate. Ele comentou que enquanto suplente de Wellington Fagundes (PL) não teve a oportunidade de representar sua região, e que já combinou com seus próprios suplentes que abrirá espaço para eles, caso seja eleito. Também falou sobre a decisão jurídica que obrigou as emissoras a colocá-lo em todos os debates: 

"Nós estamos num país democrático, onde todos tem seus direitos. Eu já acho a dificuldade muito grande não ter tempo de tevê e tempo de rádio. Eu acho que todos os partidos, por menores que sejam, deveria ter o seu tempo de televisão, tempo de rádio e aqueles que tem uma representação maior no Congresso poderia até ter um tempo eventualmente maior. Então o que nós não podemos é deixar que pessoas com interesse no progresso e desenvolvimento, pessoas competentes, pessoas que queiram participar da política também, ajudar nosso estado, sejam alijados no processo porque os poderosos não querem", afirmou. 


10h30 - Os candidatos já começaram a chegar nos estúdios da TV Vila real.
   
Imprimir