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Pescadores da Baixada Cuiabana fazem passeata até AL contra Transporte Zero; votação ocorre nesta quarta-feira

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar e Érika Oliveira

Atualizada às 10h12min - Pescadores da Baixada Cuiabana (Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger) contrários ao projeto do Transporte Zero (PL 1363/2023) se somaram aos filiados do Sintep, que representa os servidores da Educação estadual, para manifestar contra a proposta do governo. Na manhã desta quarta-feira (28), começaram a se concentrar na Praça Ulysses Guimarães, na Avenida do CPA, em frente ao Pantanal Shopping, e seguiram em passeata até o prédio da Assembleia Legislativa (ALMT), com faixa e gritos de ordem contra a aprovação.

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A estimativa é de que ao menos 20 ônibus lotados de pescadores chegaram ao local de onde partiram em caminhada até a Assembleia Legislativa (ALMT), onde ocorrerá a segunda votação da matéria que proíbe o transporte, armazenamento e comercialização do pescado capturado em todos os rios de Mato Grosso, pelo período de cinco anos.

Na sede do Legislativo, a Mesa Diretora determinou o fechamento da avenida André Maggi para a montagem de tendas onde os favoráveis e contrários poderão assistir a transmissão da TVAL, em um telão montado na frente do prédio. Nas galerias internas da ALMT apenas 340 pessoas poderão estar presentes. Eles foram separados por meio de pulseiras que identificam quem apoia e quem reprova o PL (170 para cada lado), além de serem revistados.

Os auditórios Milton Figueiredo e Licínio Monteiro foram reservados para atender os pescadores contrários, em maior número. A segurança também foi reforçada, com ao menos 70 policiais militares do lado de fora e dentro da Assembleia.




 
Ato do Sintep

Também nesta quarta, o Sintep organiza uma paralisação estadual para acusar supostas tentativas de desmonte na estrutura da carreira da educação pública estadual, confisco de 14% das aposentadorias e pensões e precarização das condições de trabalho. 

A mobilização levará para as ruas uma proposta de recomposição salarial viável financeiramente para os cofres do governo, conforme estudo feito pelo Sintep-MT.  A política de Valorização Salarial levada pelo Sintep-MT confere “ganho real” para os trabalhadores da Educação Básica, a ser aplicada imediatamente.

Segundo o sindicato, a proposta nasceu após o governo não constituir “a comissão paritária” (Seduc-Sintep) que estudaria meios de desenvolver coletivamente uma proposta de valorização. Ao invés disso, o governo implementou a valorização por mérito.

A recomposição apresentada pelo Sintep atende a toda a categoria, e supera o bônus salarial implementado pelo governo do estado, inclusive por incorporar as perdas da Revisão Geral Anual, defasada desde 2018, para todos os profissionais da educação.
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