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Palmeiras diz que discorda de silêncio de Diego Souza, mas nega briga

Folha Online com Lancepress

Depois de fazer um gesto obsceno contra parte da torcida do Palmeiras no primeiro jogo contra o Atlético-GO, o meio-campista Diego Souza também não deixou a diretoria do clube satisfeita com a decisão de não dar entrevistas depois do episódio.

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Dirigentes falaram que seria melhor se o atleta falasse sobre a polêmica com os jornalistas em uma tentativa de diminuir a turbulência no clube.

Isso não aconteceu, e no treino de segunda-feira foi divulgado que o atleta ficará fora do outro jogo contra o Atlético-GO, na quarta-feira, por causa de uma contusão na coxa direita.

O vice-presidente de futebol do clube, Gilberto Cipullo, foi questionado pela rádio Jovem Pan se o fato de o atleta ter ficado fora do jogo da Copa do Brasil estaria ligado a uma suposta discussão entre eles, e o dirigente palmeirense negou.

"Isso [a discussão] não existiu. Eu não falo com ele desde quinta-feira depois do jogo. Eu viajei no fim de semana e ontem não fui ao CT. Diego não está indo [ a Goiânia, local do jogo] por causa de uma questão física. Essa é a voz oficial minha e é a do Palmeiras", disse Cipullo.

Sobre o silêncio de Diego Souza após o gesto obsceno, o dirigente falou que foi uma decisão pessoal do jogador.

"Teria sido melhor até para ele falar. Mas você não pode forçá-lo a falar. Temos que respeitar. Mas, isso não provocou nenhum problema entre o Diego e a diretoria."

O diretor de futebol Seraphim Del Grande também comentou o silêncio de Diego. "A gente achava correto ele dar uma entrevista sobre o que aconteceu. Alguns companheiros deles pensam o mesmo, mas não falar é um direito do Diego", afirmou.
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