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Ao lado de Dilma, Lula defende continuidade e diz que país não pode regredir

Agência Folha

Ao lado da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta sexta-feira em Pernambuco a continuidade de seu governo ao afirmar que o que foi feito "não pode mudar".

"Eu acho que o que nós fizemos no Brasil não pode mudar. Se a gente deixar este país regredir, nós sabemos que para fazer é difícil, para derrubar é fácil, vocês viram o que aconteceu com a Grécia agora."

Lula afirmou ainda que é "besta mas não rasga nota de dez, não", logo após afirmar que discute economia "pelo menos três vezes por semana" e se reúne regularmente com economistas.

O presidente também disse que a economia do país vai bem. "Quando eu disse que a economia do mundo estava mal e no Brasil seria só uma marolinha, me encheram o saco", disse Lula.

Segundo ele, seu governo cumpriu mais que o prometido ao criar 14 milhões de empregos. "Certamente só perdemos da China ou da Índia em geração, que são países com mais de 1 bilhão de habitantes", disse o presidente.

As declarações foram feitas no evento de lançamento do primeiro navio do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro), que aconteceu em Ipojuca (PE).

Na festa de 1º de maio da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Lula já havia defendido a continuidade de seu governo.

"Não é possível resolver o problema de 500 anos em oito. É preciso um sequenciamento. Dilma, você ouviu o que eu disse? Sequenciamento...", disse ele na ocasião.
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