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Advogado de Pato "blinda" cliente e rechaça rumores de agressividade

Ego

Em conversa com o EGO, o advogado João Paulo Lins e Silva, que representa o jogador Alexandre Pato no processo de separação da atriz Sthefany Brito, conta que está atendendo os jornalistas que o procuraram durante toda semana para saber sobre o caso, mas que tem bem pouco a dizer por causa do segredo de justiça da ação.

Aos poucos, no entanto, o advogado revela pequenas nuances que cercam o caso, como a decisão de não passar quase nada do que está acontecendo no Brasil para o seu cliente. O obejetivo é que isto não afete seu desempenho profissional.

“O que preciso falar, falo com o empresário dele, Gilmar Veloz, e ele repassa ou não para o Alexandre. A ideia é blindá-lo ao máximo para que este assunto interfira o mínimo no cotidiano dele”, diz o advogado.

João Paulo Lins e Silva: ele é quem fala (pouco) sobre a separação de Pato
EGO: O senhor tem falado com o Pato sobre os últimos desdobramentos do caso?
JOÃO PAULO LINS E SILVA: Tenho contato com ele como tenho com todos os meus clientes, mas fiz um acordo com o empresário dele para evitar que este assunto altere o cotidiano do Alexandre. O que preciso falar, falo com empresário dele, Gilmar Veloz, e ele repassa ou não para o Alexandre. A ideia é blindá-lo ao máximo para que este assunto interfira o mínimo e ele possa se recuperar em paz e jogar.

Pato sabe da repercussão da separação litigiosa no Brasil?
Não queríamos que saísse na imprensa. Por isso, tomamos a decisão de não falar sobre o assunto. Aliás, o Alexandre não vai falar absolutamente nada sobre isso. Gilmar vai falar o básico e eu vou cuidar do resto.

Quando Alexandre pediu para o senhor abrir o processo litigioso de divórcio?
Sobre isso não posso falar. Só sobre a data em que dei entrada no processo, no dia 29 de abril, e que é pública.

Quando Pato pediu para o senhor dar entrada na separação litigiosa, o senhor o advertiu sobre a possível repercussão pública disso?
Ele é uma pessoa pública e sabe que está exposto. Tanto ele quanto a Sthefany.

O senhor teme que algumas das informações divulgadas esta semana, como a de que Pato teve comportamento agressivo e de que teria cortado benefícios da mulher, possam interferir negativamente no processo?
Sou advogado e trabalho com provas. Sem isso, tudo não passa de boato. Se houver algum elemento com relevância para o processo, será anexado a ele, terá que ser provado para as parte e para o juiz.

Normalmente, em um caso como este, quanto tempo leva para a primeira audiência entre as partes envolvidas?
É muito difícil prever. Depende da ré ser notificada e responder a isso. Pode ser que haja uma contestação, talvez um réplica e aí sim a audiência de conciliação. Ou pode ser que uma das partes proponha um acordo e não aconteça nada disso. Aí, só teríamos a homologação.
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