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Comércio popular do Rio aposta em fantasias para Copa do Mundo

G1

O clima verde e amarelo de Copa do Mundo já contagia adultos e crianças e incentiva o consumo nas áreas de comércio popular do Rio. Lojistas do Mercadão de Madureira, movimentado centro comercial do subúrbio, e da Saara, a Sociedade dos Comerciantes de Ruas do Centro, apostam em fantasias e nas tradicionais camisas da seleção para atrair os torcedores. Ruas do subúrbio e da Zona Oeste da cidade já começam a ser decoradas.

O vendedor de uma das lojas mais enfeitadas do Mercadão de Madureira, Nelson Santos, de 56 anos, gostou tanto das fantasias oferecidas pela pela loja que já encomendou a sua. “Vou trabalhar com ela. É fresquinha, dá até para usar com uma sunga por baixo”, planejou.

Segundo Santos, as fantasias masculinas já estão encomendadas. “Nossos principais compradores são lojistas do interior do Rio. Eles compram para revender, mas também tem muito carioca querendo fazer diferente nesta Copa”, afirmou. Cada fantasia custa R$ 39,99.

 Ainda de acordo com o vendedor, escolas de samba como Império Serrano, Portela e Tradição são fregueses da loja em anos de Copa do Mundo: “Eles compram adereços para enfeitar as quadras”.

200 camisas por dia
Lojistas da Saara também apostam nas fantasias, mas afirmam que são as camisas da seleção que estão aquecendo as vendas.

“Vendemos cerca de 200 camisas por dia”, contou a funcionária Liliane Alves, que gostaria de ver Neymar e Vagner Love na seleção. Seu companheiro de trabalho, Weslei da Silva, discorda da amiga. Ele quer ver Adriano defendendo o Brasil.

Já o bombeiro Eduardo Mota, de 47 anos, gostaria de ver os ídolos Kaká e Robinho em campo. “Vim comprar camisas e bermudas verde e amarelas para meus três filhos. Também vamos enfeitar nossa rua em Jacarepaguá, na Zona Oeste", contou. Moradores da Rua Mário Carpenter, no bairro da Abolição, no subúrbio, começaram a decoração da via no primeiro sábado de maio.

A aposentada Maria Ferreira, 70 anos, concorda com Mota e quer ver Robinho escalado por Dunga. "Vou comprar camisas para os meus netos, mas todas precisam ter o número do Robinho, meu preferido", brincou.

Entre as apostas de adereços pequenos estão óculos, bandeiras e cornetas. Segundo o dono de uma loja no Mercadão de Madureira, Airton Ribeiro, de 63 anos, moradores de condomínios fechados também procuram adereços para enfeitar as casas. “Já estamos vendendo bem, mas aposto que as vendas vão triplicar depois do dia 10, quando as pessoas recebem o salário”, concluiu.

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