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Notícias / Ciência & Saúde

Temor de cortes leva cientistas britânicos a deixar o país

Folha Online

O Reino Unido está prestes a perder alguns de seus melhores cientistas para o Cánada, informa o jornal britânico "The Guardian". É um dos primeiros sinais de fuga de cérebros no país, que poderá sofrer duros cortes em seu orçamento de pesquisa nos próximos meses.

Quatro cientistas (e seus grupos de pesquisa) receberam do governo financiamento de C$ 20 milhões (R$ 35 milhões) cada um para trabalhar em projetos de longo prazo.

Dentre os cientistas migrantes está Adrian Owen, da Universidade de Cambridge. Owen e seu grupo ficaram famosos em 2006 quando conseguiram mostrar pela primeira vez que pacientes em estado vegetativo são capazes de se comunicar.

"A ciência no Reino Unido passa por um período de incertezas. Muitos colegas dizem que não é um mau momento para partir", disse.
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