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Líder do governo na Câmara diz que Dilma ganha votos ao se tornar conhecida

Folha Online

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), comemorou nesta segunda-feira as pesquisas recentes que mostram empate técnico entre a pré-candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, e tucano José Serra.

"O dado é consistente: à medida que as pessoas conhecem Dilma, veem que ela é a única candidata que vai consolidar e aprofundar as políticas do presidente Lula", argumentou. Ele criticou Serra por declarações nas quais diz que não faz oposição à gestão Lula.

Segundo a CNT/Sensus, divulgada nesta segunda-feira, Dilma recebeu 35,7% das intenções de voto, enquanto o Serra ficou com 33,2%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram ouvidas 2.000 pessoas. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 11.548/2010.

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Em uma segunda lista, apenas com os três presidenciáveis mais bem classificados nas pesquisas, Serra recebeu 37,8% das intenções de votos, enquanto Dilma obteve 37%. A pré-candidata do PV, Marina Silva, obteve 8% dos votos válidos.

Na pesquisa Vox Populi, divulgada no sábado, a ex-ministra da Casa Civil apareceu com 38%, contra 35% do ex-governador de São Paulo. A margem de erro também é de 2,2 pontos percentuais. Foram entrevistadas 2.000 pessoas entre os dias 8 e 13 de maio. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 11.266/2010.

Vaccarezza alertou, no entanto, que as pesquisas só poderão demonstrar com mais precisão o quadro da corrida eleitoral com o início do horário eleitoral gratuito.

Irã

O líder do governo destacou o acordo fechado entre Brasil, Irã e Turquia na área nuclear. Para o petista, a ação demonstra o protagonismo do país no cenário internacional. Ele afirmou que a parceria pode fortalecer a campanha brasileira por um assento no Conselho de Segurança da ONU.

"Na nova governança mundial, o Brasil terá destaque. O peso e a responsabilidade de Lula chamam a atenção do mundo", disse Vaccarezza, que defendeu o uso de urânio enriquecido para fins medicinais feito por Teerã. "Nunca o Irã disse que produziria armas nucleares", concluiu.
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