Imprimir

Notícias / Política BR

'Agora deu empate, mas logo vai desempatar', diz Serra sobre pesquisa

Da Agência Estado

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, minimizou, nesta terça-feira (18), o resultado de pesquisas de intenção de voto.

Na segunda (17), um levantamento feito pelo Insituto Sensus apontou que o tucano tem 33,2% das intenções de voto contra 35,7% da ex-ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão em empate técnico.

Em entrevista ao radialista Paulo Oliveira, da Rádio Verdes Mares AM, de Fortaleza, Serra disse que a campanha vai começar mesmo somente depois da Copa do Mundo. "Pesquisa vai e vem. Já teve. Vai e volta. Vai e volta. É variável. A campanha mesmo vai começar depois da Copa do Mundo. E eu tive praticamente à frente sempre. Agora deu empate. Mas logo vai desempatar."

De acordo com Serra, "a pesquisa que importa é a pesquisa da urna, do voto". Ele fez questão de lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é mais candidato e que as pessoas precisam escolher o próximo presidente avaliando quem pode fazer o país melhorar. "A partir do ano que vem, o Lula não vai ser mais presidente da República. O Brasil vai ser entregue, o seu destino maior, a um presidente eleito. E ninguém governa por ninguém", afirmou.

Obras no Nordeste
Ainda na entrevista, o tucano prometeu dar continuidade às obras iniciadas por Lula no Nordeste, como a Ferrovia Transnordestina, a Transposição do Rio São Francisco e a Siderúrgica do Porto de Pecém (CE), se eleito. Antes, ressaltou que esses projetos foram apenas iniciados e que quem vai fazê-los é o próximo presidente. Prometeu também dar continuidade ao Bolsa Família e disse que o programa surgiu a partir de uma ideia de Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, falecida em 2008.

Ciro Gomes
De olho no eleitorado do deputado Ciro Gomes, cuja candidatura à Presidência foi descartada pelo PSB, Serra disse que o considera "um homem honesto, batalhador e com muito espírito de luta". Sem entrar em detalhes, ele afirmou que a divergência política que os separa "acabou acontecendo ao longo dos anos". "Eu pessoalmente não tenho nada contra a pessoa do Ciro."
Imprimir