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Notícias / Cidades

Servidores afirmam sofrer ameaças devido a paralisação

De Rondonópolis - Dayane Pozzer

Denúncias de ameaças de demissão de servidores que participam da paralisação de três dias chegaram ao conhecimento do Sindicato dos Servidores Públicos de Rondonópolis (Sispmur). De acordo com o presidente da entidade, Rubens Paulo, servidores de algumas secretarias, como a de Educação, afirmaram que sofreram coação para deixarem o manifesto iniciado nesta terça-feira e temendo represália, muitos não participaram até o final de uma passeata ocorrida ontem.

Rubens Paulo afirmou que o sindicato pretende checar cada denúncia e caso haja veracidade se comprometeu a levar os nomes ao prefeito José Carlos do Pátio e pedir a exoneração dessas pessoas. Além disso, pretende divulgar os nomes para a imprensa.

A passeata, que marcou o primeiro dia de paralisação, foi realizada nas ruas centrais da cidade e reuniu cerca de mil servidores públicos, a maioria professores da rede municipal de ensino.

O funcionalismo reivindica 16% de aumento salarial e caso não consiga estabelecer um acordo com a administração municipal deve votar pela greve por tempo indeterminado na próxima terá-feira (25), em assembléia geral.

De acordo com Rubens, durante os quase 60 dias de indicativo de greve, o prefeito Zé Carlos recebeu a categoria por duas vezes e ofereceu 2% de aumento a partir de setembro, proposta que não foi aceita pelo funcionalismo. “Queremos evitar a greve, mas ele (prefeito) não está nos levando a sério, não está se importando com os alunos que vão ficar sem aula”, afirmou o presidente.

Os servidores continuam com a paralisação até esta quinta-feira. Hoje participam às 14 horas da sessão da Câmara Municipal de Vereadores e amanhã preparam um manifesto em frente à Prefeitura Municipal, a partir das 13h30.
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