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Advogados 'negociam' liminar com juízes do TRE
Da Redação - Kelly Martins
Advogados e pessoas ligadas a políticos de Mato Grosso são considerados intermediadores de juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para convencerem candidatos de diversos municípios, que se encontram com processos pendentes naquela Corte, a pagarem determinada quantia por obtenção de liminares. Inúmeras denúncias encaminhadas para a Procuradoria Regional Eleitoral resultou em um inquérito aberto pela Polícia Federal (PF), que investiga o esquema de venda de sentença.
O procurador eleitoral Tiago Lemos encaminhou as denúncias no dia 18 de agosto de 2009 solicitando investigação policial, já que também aponta o crime de exploração de prestígio. O documento está em anexo ao processo que corre sob sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra juízes, desembargadores e advogados do Estado.
Um dos casos revelados é quanto a negociação do candidato a vereador de Barra do Bugres, Jonas Manoel de Souza, que teria pago R$ 70 mil ao relator do recurso eleitoral contra a sentença que cassou seu diploma, tendo como intermediários os advogados Alcenor Alves Eduardo Gomes , Ignes Maria Mendes Linhares e André Castrilho, além de uma pessoa identificada como Djair.
As investigações apontam também que Alcenor Alves, marido de Diane Vieira de Vasconcelhos, prefeita de Alto Paraguai, é quem determina as diretrizes na administração pública e é considerado lobista junto aos assessores e desembargadores do TRE-MT, para manter a atual posse.
O objetivo seria ‘minar” todas as tentativas de recursos impetrados pelo prefeito cassado do município Adair José Alves Moreira. As investidas de estreitar os laços entre Alcenor e membros daquele Corte, ficam evidenciados, segundo revela o inquérito judicial, com a aproximação do advogado Phellipe Oscar Rabello Jacob, filho do juiz Eduardo Jacob, relator de um processo relacionado à Prefeitura de Alto Paraguai, em substituição a desembargadora Maria Abadia .
O sobrinho de Alcenor, identificado como Bruno, o apresenta ao filho do juiz e tenta de todas as formas agir contra um recurso protocolizado pelo prefeito cassado Adair José. Interceptações telefônicas demonstram as negociações.
O procurador eleitoral Tiago Lemos encaminhou as denúncias no dia 18 de agosto de 2009 solicitando investigação policial, já que também aponta o crime de exploração de prestígio. O documento está em anexo ao processo que corre sob sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra juízes, desembargadores e advogados do Estado.
Um dos casos revelados é quanto a negociação do candidato a vereador de Barra do Bugres, Jonas Manoel de Souza, que teria pago R$ 70 mil ao relator do recurso eleitoral contra a sentença que cassou seu diploma, tendo como intermediários os advogados Alcenor Alves Eduardo Gomes , Ignes Maria Mendes Linhares e André Castrilho, além de uma pessoa identificada como Djair.
As investigações apontam também que Alcenor Alves, marido de Diane Vieira de Vasconcelhos, prefeita de Alto Paraguai, é quem determina as diretrizes na administração pública e é considerado lobista junto aos assessores e desembargadores do TRE-MT, para manter a atual posse.
O objetivo seria ‘minar” todas as tentativas de recursos impetrados pelo prefeito cassado do município Adair José Alves Moreira. As investidas de estreitar os laços entre Alcenor e membros daquele Corte, ficam evidenciados, segundo revela o inquérito judicial, com a aproximação do advogado Phellipe Oscar Rabello Jacob, filho do juiz Eduardo Jacob, relator de um processo relacionado à Prefeitura de Alto Paraguai, em substituição a desembargadora Maria Abadia .
O sobrinho de Alcenor, identificado como Bruno, o apresenta ao filho do juiz e tenta de todas as formas agir contra um recurso protocolizado pelo prefeito cassado Adair José. Interceptações telefônicas demonstram as negociações.