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Mensalão do DEM tinha planilha para lotear cargos públicos

Terra

Documentos digitais apreendidos no computador do ex-chefe da Casa Civil do Distrito Federal José Geraldo Maciel indicam que o esquema do mensalão do DEM utilizava uma distribuição de cargos públicos entre a base aliada do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) meticulosamente sistematizada. As planilhas apontam que a base aliada de Arruda na Câmara Legislativa Distrital e no Congresso Nacional foi responsável pela indicação de 2.982 servidores na administração do DF. Juntos, os funcionários representavam um custo mensal de R$ 4,36 milhões. As informações são do jornal Correio Braziliense.

As planilhas foram apreendidas durante a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e são mantidas em sigilo no Inquérito nº 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em uma das planilhas, datada de 6 de janeiro de 2009, há um ranking que avalia o poder de barganha de cada aliado. No documento, a deputada Eliana Pedrosa (DEM) - então secretária de Desenvolvimento Social - aparece como primeira colocada, com 318 indicações a cargos. Somados, os salários dos cabos eleitorais de Eliana consumiam R$ 500 mil por mês. Os distritais Rôney Nemer (PMDB) e Paulo Roriz (DEM) seguem logo em seguida no ranking, com 252 e 167 indicações, respecitvamente.
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