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Mercadante diz a petistas que Chalita não disputará o Senado

Terra

O senador e pré-candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, afirmou no 1º Encontro Estadual do PT que o vereador paulistano Gabriel Chalita (PSB-SP) vai abrir mão de sua pré-candidatura ao Senado para trabalhar intensamente pela eleição de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Apesar de o PSB estar aliado com o PT na disputa pela presidência da República, o partido terá o empresário Paulo Skaf como candidato próprio ao governo de São Paulo. Com a decisão, Chalita deverá se candidatar a deputado federal. O anúncio deve ser feito nesta semana.

O PT paulista manteve até o último momento a possibilidade de uma aliança com o PSB em São Paulo, o que não aconteceu. A ideia era que Chalita fosse o companheiro de chapa de Marta Suplicy na disputa ao Senado. A decisão de concorrer com Skaf, acabou inviabilizando os planos. Descontente, Chalita sequer compareceu ao lançamento da pré-candidatura de Skaf ao Palácio dos Bandeirantes, há uma semana.

Chalita foi secretário da Educação do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) entre 2003 e 2007. Deixou o PSDB no ano passado para ingressar no PSB. Curiosamente, a antiga pasta de Chalita é uma das mais criticados pelo PT, que acusa o PSDB de ser ineficiente no setor.

No começo do mês, Chalita e Dilma participaram da inauguração do novo centro multimídia da TV católica Canção Nova, em Brasília (DF). Ao lado de pelo menos 30 bispos, a ex-ministra da Casa Civil defendeu o papel da Igreja Católica junto a jovens e comunidades carentes e acompanhou uma bênção feita pelos religiosos. Chalita é apresentador de um programa de entretenimento na emissora.

A possibilidade de Chalita se candidatar a deputado federal é considerada interessante por parte do PSB, que acredita ter nele um bom puxador de votos. Outra aposta do partido é o ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca. Na última disputa para vereador, em São Paulo, Chalita alcançou mais de 102 mil eleitores.

Mercadante conta também com vereadores e prefeitos dissidentes do DEM e do PTB, que devem se juntar à sua campanha nesta semana. O anúncio deverá ser feito durante um evento nesta semana. O DEM está coligado com o PSDB em São Paulo, enquanto o PTB deverá apoiar Alckmin sem fazer parte da coligação.
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