Imprimir

Notícias / Brasil

Padrasto é preso suspeito de torturar menina 7 anos

R7

A polícia investiga se um homem torturou uma criança de sete anos no município de Cotia, na Grande São Paulo. O suspeito, que é padrasto dela, foi detido na tarde deste sábado (29) após denúncia anônima recebida pela Guarda Civil Metropolitana de Caucaia.

Quando os guardas chegaram à casa onde ele vive com a mãe da vítima, encontraram a menina em um quarto com escoriações pelo corpo e hematomas nos olhos. O padrasto disse aos guardas que a criança tinha sido atacada por abelhas. Todos foram levados ao pronto-socorro. No hospital, a médica que avaliou a menina descartou a hipótese e orientou os guardas a levarem os responsáveis à delegacia.

Na Delegacia Central de Cotia, a mãe da criança disse que desconhecia qualquer tipo de agressão à menina, mas afirmou que a filha sempre aparecia machucada depois que passava momentos sozinha com o padastro. Com base no depoimento da mãe e no resultado do laudo do IML (Instituto Médico Legal) que constatou agressão, o delegado responsável pelo caso, Carlos Eduardo de Souza, pediu a prisão preventiva de Gilberto.

- As lesões foram causadas por agentes contundentes. É soco. É espancamento. Então, já está afastada a hipótese de picada de inseto.

Em seu depoimento, o padastro negou as agressões e se limitou a dizer que deixava a garota de castigo porque ela é hiperativa. Ele disse à polícia que a "deixava atrás da porta por uma hora, mas não passava disso".

A mãe da menina foi liberada após prestar depoimento, mas a polícia quer saber se ela tinha ciência que a filha era agredida. Apesar de ter sido liberada, ela também será investigada. Representantes do Conselho Tutelar de Cotia deixaram a menina sob a responsabilidade da avó materna.

Na próxima segunda-feira (31), a criança passará por exames no hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, para saber se houve violência sexual. De acordo com a polícia, esse tipo de exame é um procedimento adotado em casos de agressão a crianças como este.

O suspeito permanecerá preso enquanto durarem as investigações.
Imprimir