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Vuvuzela está em alta e faz parte da Copa, diz sul-africano

Terra

Depois de causar muita polêmica durante a Copa das Confederações no ano passado, as vuvuzelas estarão de volta aos ouvidos dos fanáticos pela Copa do Mundo a partir do dia 11 de junho. As cornetas, que ano passado passaram por diversas críticas e foram ameaçadas de ser vetadas pela Fifa, estão garantidas no Mundial de acordo com o chefe-executivo do Comitê Organizador, Danny Jordaan.

"Não tem como tirar isso da Copa, a vuvuzela é um instrumento nacional e que já está conquistando outros países. Na Alemanha, um amigo meu me disse que foi na farmácia e no caminho encontrou uma vuvuzela por 10 euros. Na Alemanha, na Austria. Vuvuzela é parte dessa Copa do Mundo e está garantida no Mundial", afirmou Jordaan, que teve a aprovação do secretário geral da Fifa, Jérome Vaulcke, ao seu lado na entrevista.

Segundo Jordaan, apenas em alguns momentos os torcedores terão que respeitar o cerimonial e não fazer barulhos com as irritantes cornetas. "Os torcedores terão que mostrar educação e não soprar as vuvuzelas nos hinos nacionais e quando algum chefe de estado ou o presidente da Fifa (Joseph Blatter) for apresentado".

O pedido de Jordaan já havia sido feito aos sul-africanos antes da partida entre África do Sul e Bulgária, no Soccer City. Os torcedores se mostraram obedientes ao pedido do chefe-executivo e pouco barulho foi ouvido durante o hino nacional dos dois países.

A polêmica com a vuvuzela deve voltar assim que começar a Copa do Mundo. No ano passado, várias emissoras de televisão que detinham direito de transmissão dos jogos da Copa das Confederações fizeram reclamações pelo barulho que os objetos causavam. Neste ano, o som das vuvuzelas deve aumentar ainda mais com a presença de estádios com um público maior que o ano passado, como é o caso do Soccer City, com capacidade para 94.700 pessoas.
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