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"Não iriam querer atirar em mim", diz Suplicy sobre ataque

Terra

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou nesta terça-feira que foi convidado para integrar o comboio humanitário atacado em águas internacionais quando ia para Gaza. Ele disse que só não participou da viagem porque tinha de estar presente no Senado para votações.

"Eu tinha considerado ir, não fosse a necessidade premente de votar", disse. Questionado sobre o perigo que teria corrido caso estivesse no barco, minimizou os riscos. "Eu acho que eles não iriam querer atirar em mim".

O senador disse que o convite para integrar o grupo partiu da organização Movimento Gaza Livre, no início deste ano. Em maio, em uma reunião com a base governista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo para que os senadores estivessem presentes às votações no período de maio e junho, o que levou o senador a declinar do convite.

A cineasta brasileira Iara Lee estava no barco que foi atacado e deverá ser deportada. Em reunião na Comissão de Relações Exteriores do Senado, nesta terça, da qual Suplicy também participou, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o governo brasileiro pede a Israel a libertação "imediata e incondicional" da cineasta.
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