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Abicalil nega que tenha assinado como presidente regional do PT

De Brasília - Vinícius Tavares

O deputado federal Carlos Abicalil (PT) confirmou que subscreveu a representação contra o juiz da Primeira Vara Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, e o procurador da República Mário Lúcio Avelar, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ainda no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

O parlamentar lançou mão de alguns argumentos para justificar o apoio à representação mas negou, porém, que tenha assinado o documento como presidente regional do PT. "Assinei apenas como deputado federal, embora alguns meios de comunicação tenham afirmado que o fiz enquanto presidente do partido", revelou.

Abicalil afirmou não concordar com a forma policialesca com que o poder judiciário e o Ministério Público tem agido em investigações contra membros do executivo, parlamentares e demais envolvidos em supostos casos de irregularidade. Segundo ele, a medida foi tomada porque é preciso superar casos em que há suspeição sobre magistrados e membros do MP.

Em resposta à senadora Serys Slhessarenko (PT), que em entrevista exclusiva ao Olhar Direto demonstrou perplexidade com o apoio dado pelo deputado à representação, Abicalil disse que os órgãos ligados à imprensa não são os fóruns adequados para a realização deste tipo de debate e que cabe às entidades de representação judicial analisar estas acusações.

"Apenas as entidades citadas têm competência para julgar se há elementos que podem provocar a suspeição ou não de um magistrado. A minha preocupação é assegurar o bom andamento do processo eleitoral", declarou.

O presidente regional do PT disse ainda ter lido nota oficial do Ministério Público re concordar com o seu teor. Na nota, o MP recomenda quem se sentir incomodado com a postura de seus membros tem todo o direito de recorrer. "Assim também se manifestou o ex-procurador Pedro Taques, que é pré-candidato ao Senado", concluiu.
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