Em clima de campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou hoje em Brasília o Plano Agrícola e Pecuário 2010 e 2011. A novidade é que o plano vai disponibilizar R$ 100 bilhões para os produtores rurais financiarem a próxima safra, volume recorde na história do setor agrícola brasileiro.

O valor representa um valor 8% superior a 2009 e 270% em comparação com o cilco 2003/2004. Somados aos recursdos dispoibibilizados pela agricultura familiar, o montante disponobilizado para a agricultura chega a R$ 116 bilhões.

Um dos destaques do plano é a criação do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que terá R$ 2 bilhões para financiamento de tecnologias na lavoura que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, como o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta.

"O crescimento de R$ 72,9 bilhões ao crédito rural para a agricultuta comercial, em sete anos, demonstra o compromisso do governo federal com o abastecimento alimentar no Brasil e dos cerca de 200 países para onde exportamos", disse Wagner Rossi, ministro da Agricultura.

Segundo Wagner Rossi, ao todo serão aplicados R$ 3,150 bilhões para estimular a sustentabilidade, por meio de práticas agronômicas que preservem o meio ambiente e aumentem a produtividade.

Além dos recursos do ABC, haverá R$ 1 bilhão em créditos, pelo Programa de Incentivo à Produção Sustentável do Agronegócio (Produsa), e R$ 150 milhões, pelo Plantio Comercial de Recuperação de Florestas.

Os produtores que optarem por adotar sistemas de plantio direto na palha (que protege o solo, evitando o processo erosivo) poderão ter, ainda, R$ 2 bilhões em financiamentos de custeio – valor que corresponde a um acréscimo de 15% sobre a estimativa de R$ 15 bilhões para esse tipo de plantio.