Em resposta as acusações do presidente regional do PPS, deputado Percival Muniz, o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), foi taxativo ao declarar que a insinuação de estar utilizando da máquina pública para cooptar apoio à sua candidatura é grave, além de disparar críticas ao parlamentar. “Essa acusação é grave, isso é coisa de quem tem essa prática”.

Silval fez questão de ressaltar que irá trabalhar até as convenções na busca de alianças para sua reeleição, principalmente com os partidos que compuseram o arco de alianças nas eleições de 2006.

“Eu sempre deixei claro que ia trabalhar até os últimos instantes para conseguir os partidos que faziam parte do arco de aliança das ultimas eleições, mas jamais vou permitir o envolvimento do Estado nisso”.

O peemedebista foi apontado como o principal motivo da crise instalada no PSB, partido que encabeça o Movimento Mato Grosso Muito Mais, composto pelo PPS, PDT e PV, que tem como pré-candidato o empresário Mauro Mendes (PSB).

Muniz acusou o governador de usar a máquina pública para oferecer vantagens em cargos e dinheiro para cooptar lideranças.

Nas eleições de 2006 o PSB e PPS fizeram parte da coligação que elegeu o ex-governado Blairo Maggi (PR) e Silval como vice-governador.