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GO: DEM é disputado por três chapas na corrida pelo governo

Terra

Em Goiás, a grande expectativa neste mês de convenções partidárias é em torno da definição do apoio do DEM na eleição estadual. Isto porque o partido, presidido no Estado pelo deputado federal Ronaldo Caiado, é a única sigla de maior peso que ainda não divulgou sua tendência de apoio a um dos três pré-candidatos melhor colocados nas pesquisas pela disputa do governo.

Desta forma, Marconi Perillo (PSDB), Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PR) têm, literalmente, disputado o apoio do partido, que, além de dispor de bons quadros para compor a chapa majoritária - como o popular senador em reeleição Demóstenes Torres -, agregaria cerca de cinco minutos para a propaganda de TV e rádio de qualquer um deles.

Porém, apesar das pressões para que o DEM de Goiás revele se vai ou não seguir o alinhamento já fechado em nível nacional com o PSDB, o presidente Ronaldo Caiado informa que a decisão do partido só virá no último dia para as convenções, o dia 30 de junho. "Temos que ouvir as bases, e é isto que estamos fazendo", explica Caiado, citando que até 14 de junho terá percorrido os 246 municípios goianos colhendo o posicionamento das lideranças locais.

Cautela
Caiado também confirma que tem conversado com todos os partidos, e que foi procurado até mesmo pelo PMDB, sigla que tem origem e tradição histórica opostas ao DEM (antigo PDS e PFL) em Goiás. "Ele (Iris Rezende) tem mostrado interesse", disse o líder ruralista. "Mas eu tenho sido muito cauteloso. A decisão será tomada pela maioria dos delegados, e aí quem for batido (o martelo) não pode contestar", atenua Caiado.

"Não criaremos fissura nem solução de continuidade dentro do DEM. O DEM vai marchar unido para uma convenção, e aí sai para a decisão final", assegura Ronaldo Caiado, prometendo um evento "efevercente" na festa do DEM no final do mês.

Pessoalmente simpático a coligação com o PSDB do senador Marconi Perillo, o senador Demóstenes Torres, no entanto, apóia a decisão da direção regional de adiar a definição do DEM para final de junho. "No interior o partido está dividido. Por isto temos que ouvir todos", diz.
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