O ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Paulo Lessa, encaminhou nota à imprensa reafirmando que os valores apresentados referentes ao pagamento de créditos pendentes em sua gestão foram “criminosamente manipulados por integrantes da administração do Tribunal de Justiça de Mato Grosso”, quando encerrado seu mandato, ou seja, na gestão de Mariano Travassos.

O desembargador, que protocolizou seu pedido de aposentadoria voluntária em março, afirmou ainda que irá apresentar lista com os reais valores efetivamente pagos referentes a créditos pendente. “Em breve, a sociedade saberá, de forma concreta, quais os pagamentos realizados e, dessa forma, quem fala a verdade e quem a distorce”, consta de trecho da nota.

As declarações de Lessa são em resposta à denúncia feita pelo advogado Marcos Souza Barros, em Ação Civil Pública contra ele. A acusação é de que o ex-presidente teria efetuado pagamentos ilegais a magistrados e servidores do Judiciário.

Paulo Lessa ressalta, ainda, que todos os mais de cinco mil servidores foram beneficiados em sua gestão, com a implantação do Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) e um considerável e expressivo número, dentre eles, receberam seus créditos.