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Notícias / Ciência & Saúde

Cientistas dos EUA encontram genes associados ao vitiligo

G1

Pesquisadores da universidade da Flórida e do Colorado, nos EUA, analisaram o DNA de 1.500 pessoas com vitiligo e encontraram evidências definitivas de que a doença está associada a genes que regulam o sistema imunológico.

A enfermidade prejudica as células produtoras da melanina, substância responsável por dar cor à pele e proteger contra o sol. Nos locais afetados surgem manchas brancas, que costumam crescer e se espalhar por todo o corpo. A doença, que não é contagiosa, ainda não tem tratamentos eficazes para todos os pacientes.


Vitiligo prejudica as células produtoras de melanina, substância que dá cor à pele e protege contra o sol. Manchas costumam se espalhar por todo o corpo. (Foto: Wikimedia Commons - CC-BY-SA 3.0)Em artigo publicado no periódico científico "Nature Genetics", os pesquisadores dizem ter encontrado nas pessoas com vitiligo variações em dez genes diferentes. Essa alteração é responsável por fazer com que o sistema de defesa do organismo fique muito agressivo e mate os melanócitos – células que produzem melanina.

Segundo os cientistas, a descoberta pode ajudar no desenvolvimento de terapias genéticas contra o vitiligo. A doença, segundo eles, costuma ganhar pouca atenção dos pesquisadores porque não é um problema que causa risco de morte, mas prejudica muito a auto-estima de suas vítimas, que têm a aparência alterada.
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