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Servidores do TJ não entram em consenso com Silvério e continuam em greve

Da Redação - Julia Munhoz

Depois de quase três horas de reunião com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Silvério, os servidores do judiciário decidiram manter a greve. “Enquanto não tivermos nada de concreto não vamos voltar a trabalhar”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues.

Silvério solicitou a reunião para apresentar aos servidores a planilha de gastos do TJMT e demonstrar que não existem condições de realizar pagamentos não previstos. Porém os grevistas apresentaram sugestões para que se faça uma redistribuição dos gastos, como a redução do salário dos cargos comissionados bem como a diminuição em20% no número de contratações, a suspensão imediata do concurso de juiz e o fechamento das comarcas novas.

Além do presidente do judiciário e da comissão composta de 18 grevistas, também participaram da reunião o presidente da Ordem dos Advogados seccional de Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile acompanhado do secretário-geral da entidade, Daniel Teixeira e o desembargador Orlando Perri.

Como tentativa de solucionar o embate ficou acordado que uma “força tarefa” que irá recorrer ao Governo do Estado na tentativa de solucionar à problemática, que já se estende por mais de dois meses. Em um primeiro momento o sindicato e a Ordem já haviam procurado o governador Silval Barbosa (PMDB), porém ainda não obtiveram resposta.
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