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PV de SP nega cobrança de taxa para candidatos a deputado

Terra

O diretório estadual do Partido Verde em São Paulo nega que a legenda esteja cobrando taxas para que filiados interessados possam concorrer como deputado nas eleições. "Não é obrigatório. É um processo natural e todo mundo que não tem recurso faz", disse o presidente do diretório em São Paulo, Maurício Brusadin. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o PV estaria impondo um pedágio - de R$ 2.500 para mulheres e R$ 5.000 para homens - a quem quisesse concorrer como deputado. A taxa, segundo o jornal, teria sido exigida aos 240 candidatos oficializados na convenção estadual do partido, no sábado (19).

"Hoje, só 40 dos 240 candidatos toparam contribuir", conta Brusadin. Segundo ele, a taxa seria para financiar uma espécie de "cesta básica", que inclui desde assessoria jurídica e contábil a material de campanha.

Pela primeira vez em uma disputa eleitoral, o candidato a deputado federal Evandro Gussi, de Tupã, contou que o PV não lhe pediu dinheiro quando decidiu se lançar. "O partido não exigiu nada. Na minha campanha, terei voluntários que ajudarão na prestação de contas, na orientação jurídica segundo a legislação eleitoral", disse Gussi.

A coordenadora de campanha do candidato a deputado federal por Birigüi, Julio Castilho, Silmara Baraldi, explicou que para ele concorrer era necessário "estar filiado, fazer um requerimento pleiteando a vaga e a executiva estadual analisar seu nome". "Mas nenhuma taxa foi exigida", disse.

"Toda eleição a gente pede essa vaquinha coletiva aos candidatos. O PV de São Paulo não tem recurso, pois não recebemos do fundo partidário desde 2000, por causa de uma má versação de contas. Voltaremos a receber dinheiro do fundo em 2012", afirmou Brusadin.

Deputado estadual pela legenda em Campinas, Feliciano Filho lembrou que nas últimas eleições também foi feito um "rateio para material de campanha" e para ajudar nas candidaturas a governo do Estado e também na presidencial.
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