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Ataque de soropositivo a enfermeiras no DF é situação 'de alto risco'

G1

“Casos em que há presença de sangue visível e perfuração com inoculação de uma pessoa sabidamente soropositiva são considerados de alto risco”, explicou ao G1 a assessoria do Ministério da Saúde, comentando o caso de um paciente que, revoltado com a falta de atendimento de um hospital de Ceilândia, cidade satélite a cerca de 30 km de Brasília, tirou o próprio sangue com uma seringa e perfurou a mão de uma enfermeira na segunda-feira (21). O agressor também mordeu o braço da técnica de enfermagem que tentava ajudar.

De acordo com testemunhas, o agressor, de 28 anos, entrou em desespero após esperar por mais de cinco horas no hospital. Ele foi preso em flagrante por um policial militar que estava no hospital e fez no mesmo dia o teste que apontou que é portador do vírus HIV.

As servidoras do hospital tomaram um coquetel de medicamentos contra o vírus. Segundo o ministério, isso faz parte do procedimento-padrão. “A situação deve ser avaliada pela Referência Técnica em DST-Aids local para avaliação de risco e manejo do tratamento com antirretrovirais”, informa a assessoria. “A conduta médica indicada é de utilização do protocolo que prevê o uso do composto Zidovudina + Lamivudina associado a um Inibidor de Protease + Ritonavir durante 28 dias, além de acompanhamento com exames laboratoriais.”
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