Os servidores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) reunidos em assembleia nesta quarta-feira decidiram pela suspensão da greve e retorno aos trabalhos amanhã (1º de julho). A decisão da categoria ocorre após a reitoria se comprometer a não punir ou demitir os trabalhadores e a reabrir as negociações para a discussão da isonomia e a campanha salarial do segundo semestre de 2010.

O retorno as atividades no campus foi deliberado após a formalização de um documento assinado pelo chefe de gabinete do reitor da Unicamp, professor José Ranali, representante do reitor Fernando Costa que ocupa também a presidência do CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais do Estado de São Paulo).

No documento assinado por Ranali, ele reitera "o compromisso firmado em ata da reunião de 22 de junho, bem como, não promover demissão devido aos dias parados e substituir as faltas injustificadas (F-4) antes do início da retomada da discussão da pauta específica a ser agendada na primeira quinzena de julho".

Os servidores decidiram manter o calendário de assembleias para acompanhar as negociações sobre a isonomia que incorporou uma referencia em cada universidade e vão sugerir ao Fórum das Seis que assuma a discussão junto ao CRUESP garantindo que não haja punição em nenhuma das universidades (Unicamp, USP e Unesp).

A paralisação na Unicamp completa hoje 49 dias e teve a adesão de 40% dos servidores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp. A Unicamp informa que a greve foi parcial e não afetou as atividades no campus. A categoria pede 6% de aumento.