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Dilma quer debate para discutir voto de lista nas eleições
Terra Magazine
Antes de participar de um almoço com empresários no hotel Royal Palm Plaza, em Campinas (SP), nesta quinta-feira (1), a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), concedeu uma coletiva à imprensa, acompanhada do senador Aloizio Mercadante, da ex-prefeita Marta Suplicy e do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.
Questionada pelo Terra sobre a defesa que fez do "voto de lista", no programa Roda Viva, da TV Cultura, a petista defendeu um debate sobre a proposta, que retira do eleitor a capacidade de eleger diretamente seu candidato. Se a idéia for aprovada no Congresso, os candidatos vitoriosos, nas eleições proporcionais, vão ser definidos por uma lista elaborada pela cúpula partidária.
Dilma afirma que havia defendido o "encaminhamento" da proposta dentro do pacote da reforma política, como sempre ocorreu nos anos anteriores. "Pra ter voto em lista tem que modificar o regime eleitoral... Isso é estratégico para o País, para melhorar as instituições", sustentou.
Segundo a candidata, os problemas com "caixa 2" de políticos podem ser resolvidos com a aprovação de um projeto de reforma. O filósofo francês Montesquieu (1689-1755) foi evocado para reforçar o discurso: "os homens não são virtuosos, virtuosas são as instituições. O processo político brasileiro tem que dar um passo para o fortalecimento dos partidos políticos", defendeu, ressaltando a necessidade de um "amplo debate".
A ex-ministra da Casa Civil se reúne, entre outros empresários e representantes da sociedade civil, com o diretor superintendente da Odebrecht, Carlos Armando Paschoal, o vice-presidente da Samsung, Benjamin Sicsú, o diretor-geral da Rota das Bandeiras, Luiz Cesar Costa, o diretor-geral da Rede Bandeirantes em Campinas, Rodrigo Neves, e o presidente do grupo Arcel, Armindo Dias.
Durante a coletiva, a candidata negou que esteja evitando debates públicos com os oponentes José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). "Não conheço nenhum debate legal neste momento. Nesta eleição, tem que ficar evitando factóide, pra desviar do debate de conteúdo. Quero o debate de propostas", declarou.
Questionada pelo Terra sobre a defesa que fez do "voto de lista", no programa Roda Viva, da TV Cultura, a petista defendeu um debate sobre a proposta, que retira do eleitor a capacidade de eleger diretamente seu candidato. Se a idéia for aprovada no Congresso, os candidatos vitoriosos, nas eleições proporcionais, vão ser definidos por uma lista elaborada pela cúpula partidária.
Dilma afirma que havia defendido o "encaminhamento" da proposta dentro do pacote da reforma política, como sempre ocorreu nos anos anteriores. "Pra ter voto em lista tem que modificar o regime eleitoral... Isso é estratégico para o País, para melhorar as instituições", sustentou.
Segundo a candidata, os problemas com "caixa 2" de políticos podem ser resolvidos com a aprovação de um projeto de reforma. O filósofo francês Montesquieu (1689-1755) foi evocado para reforçar o discurso: "os homens não são virtuosos, virtuosas são as instituições. O processo político brasileiro tem que dar um passo para o fortalecimento dos partidos políticos", defendeu, ressaltando a necessidade de um "amplo debate".
A ex-ministra da Casa Civil se reúne, entre outros empresários e representantes da sociedade civil, com o diretor superintendente da Odebrecht, Carlos Armando Paschoal, o vice-presidente da Samsung, Benjamin Sicsú, o diretor-geral da Rota das Bandeiras, Luiz Cesar Costa, o diretor-geral da Rede Bandeirantes em Campinas, Rodrigo Neves, e o presidente do grupo Arcel, Armindo Dias.
Durante a coletiva, a candidata negou que esteja evitando debates públicos com os oponentes José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). "Não conheço nenhum debate legal neste momento. Nesta eleição, tem que ficar evitando factóide, pra desviar do debate de conteúdo. Quero o debate de propostas", declarou.