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Mãe da ex do goleiro Bruno diz que pedirá à Justiça guarda do neto

Folha Online

A dona de casa Sônia de Fátima Moura, 44, mãe da estudante Eliza Samudio,25, desaparecida há quase um mês, irá entrar com pedido de guarda provisória do neto, atualmente com o avô. A jovem tentava provar na Justiça que a criança era filha do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes.

O pedido seria feito ontem, na Justiça de Campo Grande (MS). Moura se mudou para o Mato Grosso do Sul em 1994, após deixar o marido. Ela diz que morou com a filha novamente entre 1999 e 2000, e que soube do desaparecimento apenas na última segunda-feira (28).

Ontem, a Polícia Civil do Rio informou que um exame detectou vestígios de substâncias abortivas na urina de Eliza, que afirmava ter sido obrigada pelo jogador a ingerir o remédio Cytotec na madrugada de 13 de outubro de 2009. Ela contou ter sido ameaçada pelo atleta e por dois amigos, identificados como Russo e Macarrão, e levada para o apart-hotel onde Bruno estava hospedado, na Barra, zona oeste do Rio.

Peritos que analisaram a urina decidiram enviar amostras para o laboratório da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) "a fim de confirmar 100% a análise" e excluir a possibilidade das substâncias encontradas pertencerem a outros compostos. Segundo os peritos, há possibilidade de que elas sejam encontrada no "consumo simultâneo de bebidas alcoólicas com fumo".

O resultado divulgado ontem ficou pronto cerca de oito meses depois de solicitado pela Deam. O resultado final, após passar pela UFRJ, deverá ficar pronto na próxima segunda-feira (5), diz a polícia.
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