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Domenech diz que cumprimentar Parreira teria sido hipocrisia

Globo Esporte

A aparente elegância do técnico francês Raymond Domenech deu lugar à apatia depois que o comandante dos Azuis se recusou a apertar a mão do brasileiro Carlos Alberto Parreira após o jogo entre a África do Sul e a seleção europeia. Em uma das imagens mais repetidas da Copa, Parreira procura Domenech depois de derrotá-lo em campo e ao estender a mão o francês se nega a cumprimentá-lo. O agora ex-treinador dos Azuis revelou ao Parlamento francês ter seus motivos para tal atitude e alegou que o aperto de mão teria sido um gesto de falsidade.

- Eu teria sido hipócrita, como todos os que se insultam e continuam sentando-se na mesma mesa para comer. Talvez a minha reação não tenha sido muito elegante, mas defendia um dos meus valores. Meus e da seleção - disse.

Domenech acusa o ex-técnico dos Bafana Bafana de ter criticado a França por ter conseguido se classificar para o Mundial com uma jogada irregular (o atacante Thierry Henry ajeitou a bola com a mão antes de dar o passe que resultou no gol francês contra a Irlanda nas eliminatórias para a Copa). O brasileiro diz não se lembrar de ter feito as declarações apontadas por Domenech.
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