Pesquisadores da Universidade de Washington divulgaram nesta segunda-feira (5) a criação de uma "superbateria", tida pela equipe como a forma mais compacta para armazenamento de energia, exceto a nuclear.

Coordenador do experimento, o professor de química Choong-Shik Yoo acredita que o material também consiga reter energia mecânica.

Possíveis aplicações futuras do material incluem combustíveis, supercondutores e oxidantes para destruir agentes químicos e biológicos.

A superbateria foi gerada com uma amostra de difluoreto de xenônio, cristal branco utilizado na fabricação de condutores de silício, comprimida em uma espécie de bigorna de diamante.

Sob uma pressão de um milhão de atmosferas terrestres, condição similar à encontrada na metade do caminho ao centro do planeta, as moléculas do material passam a apresentar uma configuração parecida com a verificada em metais, segundo Yoo.

O projeto foi financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA e pela National Science Foundation, agência de fomento a pesquisas naquele país.