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PT quer dialogar em Osasco, mas população espera artistas
Terra
"Isso tá me cheirando a política", disse um morador de Osasco que passava pelo local e estranhou a movimentação em frente a estação de trem da cidade. E ele estava certo. Um carro de som e algumas bandeiras vermelhas o fizeram entender que o partido "culpado" pelo tumulto era o PT. "É do Lula", disse, antes de atravessar a multidão.
Quem também encontrou dificuldade foi uma deficiente visual, que logo entendeu pelo discurso que Aloizio Mercadante passaria por aí. Com pressa, ela apenas comentou ao rapaz da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que a ajudava a atravessar. "Dizem que ele é um bom homem".
Marcado para começar às 10h, o evento iniciou com atraso e só esquentou mesmo, debaixo do sol, com a chegada de Mercadante, Marta Suplicy e Netinho de Paula.
Às 9h55, porém, José Genoíno já marcava presença e tirava fotos com os eleitores. Sorridente, fez questão de cumprimentar um a um.
O início dos trabalhos deu-se por volta das 10h30 com o animador de passeatas, chamado pelos colegas de Cazuza, que mais parecia Raul Gil. Cada vez que chamava um candidato ao caminhão, dava a mesma entonação que o apresentador do SBT quando anunciava a jurada Marly Marley.
Bandeiras, fogos, músicas. Tudo estava pronto para a chegada de Mercadante. Uma faixa na entrada do centro comercial saudava o senador petista. Com câmeras, as mulheres mais pareciam esperar artistas.
Netinho de Paula foi fortemente aplaudido quando subiu ao caminhão para o discurso e mandou: "quero cumprimentar os manos e as minhas princesas", lembrando o programa de TV que comandava proporcionando às meninas pobre um dia de princesa no shopping.
Muitos discursos e a batida na tecla de que "o Brasil não pode retroceder e escolher outro partido que não seja o PT", sempre lembrando a história de Lula no governo. Até o início de jingle do presidente, quando era candidato em 1989 e perdeu, foi tocado. "Lula lá, vira uma estrela..."
Em seguida, a música "Vermelho", mais conhecida na voz de Fafá de Belém, foi tocada diversas vezes, embalando as bandeiras da mesma cor.
O animador cometeu suas gafes, perdoáveis para quem discursa no improviso. Primeiro, ele chamou Agnaldo Timóteo de Rayol e, depois, se despediu de José Genoíno, o chamando de Mercadante.
Contrário à ideia de não atacar diretamente os adversários, proposta pelo PT em sua convenção, Major Olímpio (PDT) - que foi cotado para ser vice na chapa com Mercadante -, aproveitou o discurso e subiu o tom contra José Serra e o PSDB. "José erra na saúde, erra na segurança (...) PSDB quer dizer Pior Salário do Brasil", afirmou.
Com o fim dos discursos, todos desceram para a tão esperada caminhada. No meio dela, surgiu um skate, no qual Mercadante subiu e posou para fotos. No final, o candidato ao governo agradeceu aos cerca de 3 mil presentes e se despediu, antes de entrar em seu carro Ford Fusion preto, conduzido por um motorista.
Assim, o centro comercial voltou ao normal. As pessoas entraram nas lojas para voltar a trabalhar e uma senhora da limpeza urbana recolhia a sujeira deixada no chão. Ao passar, comentou: "por que eles vêm fazer bagunça aqui?". Ainda é só o começo e há mais três meses pela frente.
Quem também encontrou dificuldade foi uma deficiente visual, que logo entendeu pelo discurso que Aloizio Mercadante passaria por aí. Com pressa, ela apenas comentou ao rapaz da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que a ajudava a atravessar. "Dizem que ele é um bom homem".
Marcado para começar às 10h, o evento iniciou com atraso e só esquentou mesmo, debaixo do sol, com a chegada de Mercadante, Marta Suplicy e Netinho de Paula.
Às 9h55, porém, José Genoíno já marcava presença e tirava fotos com os eleitores. Sorridente, fez questão de cumprimentar um a um.
O início dos trabalhos deu-se por volta das 10h30 com o animador de passeatas, chamado pelos colegas de Cazuza, que mais parecia Raul Gil. Cada vez que chamava um candidato ao caminhão, dava a mesma entonação que o apresentador do SBT quando anunciava a jurada Marly Marley.
Bandeiras, fogos, músicas. Tudo estava pronto para a chegada de Mercadante. Uma faixa na entrada do centro comercial saudava o senador petista. Com câmeras, as mulheres mais pareciam esperar artistas.
Netinho de Paula foi fortemente aplaudido quando subiu ao caminhão para o discurso e mandou: "quero cumprimentar os manos e as minhas princesas", lembrando o programa de TV que comandava proporcionando às meninas pobre um dia de princesa no shopping.
Muitos discursos e a batida na tecla de que "o Brasil não pode retroceder e escolher outro partido que não seja o PT", sempre lembrando a história de Lula no governo. Até o início de jingle do presidente, quando era candidato em 1989 e perdeu, foi tocado. "Lula lá, vira uma estrela..."
Em seguida, a música "Vermelho", mais conhecida na voz de Fafá de Belém, foi tocada diversas vezes, embalando as bandeiras da mesma cor.
O animador cometeu suas gafes, perdoáveis para quem discursa no improviso. Primeiro, ele chamou Agnaldo Timóteo de Rayol e, depois, se despediu de José Genoíno, o chamando de Mercadante.
Contrário à ideia de não atacar diretamente os adversários, proposta pelo PT em sua convenção, Major Olímpio (PDT) - que foi cotado para ser vice na chapa com Mercadante -, aproveitou o discurso e subiu o tom contra José Serra e o PSDB. "José erra na saúde, erra na segurança (...) PSDB quer dizer Pior Salário do Brasil", afirmou.
Com o fim dos discursos, todos desceram para a tão esperada caminhada. No meio dela, surgiu um skate, no qual Mercadante subiu e posou para fotos. No final, o candidato ao governo agradeceu aos cerca de 3 mil presentes e se despediu, antes de entrar em seu carro Ford Fusion preto, conduzido por um motorista.
Assim, o centro comercial voltou ao normal. As pessoas entraram nas lojas para voltar a trabalhar e uma senhora da limpeza urbana recolhia a sujeira deixada no chão. Ao passar, comentou: "por que eles vêm fazer bagunça aqui?". Ainda é só o começo e há mais três meses pela frente.