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Pesquisa iniciada por universitário assassinado em PE ganha prêmio

G1

A pesquisa iniciada pelo aluno de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alcides do Nascimento Lins, que foi assassinado em Recife em fevereiro, foi premiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), em 2 de julho. O projeto científico foi finalizado pelo também estudante de biomedicina Fernando Baltar.

Lins, de 22 anos, foi morto a tiros em 6 de fevereiro, em casa. Na época de sua aprovação no vestibular, em 2007, ele foi o primeiro colocado da rede pública. A felicidade do momento vivido por ele e por sua mãe, a vendedora ambulante Maria Luiza do Nascimento, foi mostrada no Fantástico. Os dois suspeitos do crime foram presos.

A pesquisa iniciada por Lins e finalizada por Baltar desenvolveu um método de dosagem que quantifica a deficiência da enzima G6PD no sangue. Essa deficiência pode causar um tipo de anemia.

Segundo o diretor de hematologia do Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), Aderson da Silva Araújo, Alcides trabalhou como bolsistas na pesquisa por 11 meses. Baltar assumiu o trabalho em março deste ano. “O trabalho de Lins foi muito relevante e importante”, disse Araújo.

De acordo com o diretor, se a Facepe aprovar, uma nova fase da pesquisa será iniciada por Baltar.

Baltar foi procurado por telefone pela reportagem de G1, mas não foi encontrado.


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