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Acusados de narcotráfico internacional estão foragidos

Da Redação - LB

Seis das 25 pessoas acusadas de tráfico de drogas pelo inquérito da Operação Araguaia seguem foragidas da Justiça. A operação foi deflagrada nesta quinta-feira (8) com o cumprimento de 19 mandados de prisão expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso. A operação visava desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de cocaína e maconha que atuava em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

Dois dos foragidos são estrangeiros – boliviano e paraguaio - e, segundo investigação policial, estão escondidos fora do país. Os outros três procurados são das cidades de Jataí (GO), Iporá (GO), Corumbá (MS) e Santos (SP).

Em Mato Grosso foram expedidos quatro mandados de prisão e todos foram cumpridos. Entre os presos está um policial militar de Goiás.

As substâncias entorpecentes eram fornecidas à organização criminosa por narcotraficantes bolivianos e paraguaios, que internavam a droga no território nacional com a utilização de aeronaves e caminhões. Uma vez no Brasil, as drogas eram redistribuídas com a utilização de caminhões e veículos de passeio, para traficantes dos Estados de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais e do Distrito Federal, onde eram comercializadas.

A última fase da ação era a ‘lavagem de dinheiro’, a fim de dissimular a origem e movimentação e dificultar o rastreio dos lucros obtidos com a comercialização pelos órgãos de fiscalização.

Os trabalhos investigativos resultaram em sete autos de prisão em flagrante delito, na apreensão de 421 kg de cocaína, 1.995 kg de maconha, oito veículos, uma aeronave e de valores em moedas estrangeiras, o que evidencia o poder de lesividade do grupo.

A ação estatal não havia se mostrado suficiente para estancar, em definitivo, a atuação dos investigados, já que os integrantes do consórcio criminoso, inclusive alguns que já se encontravam presos, deram continuidade às suas atividades delituosas. Foi imprescindível uma ação policial repressiva mais contundente, com a finalidade de aprofundar as investigações e possibilitar a responsabilização criminal do maior número possível de membros da quadrilha.

O nome “Operação Araguaia” faz alusão à região escolhida como base operacional pelos integrantes da organização criminosa.

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