O senador Cristovam Buarque (PDT), candidato à reeleição, tem o maior teto para gastos na candidatura ao pleito de outubro. Números divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal nesta sexta-feira apontam que o PDT prevê gastos de até R$ 10 milhões na candidatura ao Senado.

O segundo maior limite de gastos é o da candidatura do deputado federal Alberto Fraga, que tentará uma cadeira no Senado Federal pelo DEM. A legenda estabeleceu como teto para a campanha o valor de R$ 6 milhões. A campanha da tucana Maria de Lourdes Abadia terá gastos limitados em R$ 5 milhões, mesmo valor estabelecido pelo PSB para a campanha do deputado federal Rodrigo Rollemberg ao Senado.

Maria Abadia e Fraga integram a chapa de Joaquim Roriz (PSC), candidato ao governo no Distrito Federal. Cristovam e Rollemberg fazem parte da coligação do candidato petista ao governo, Agnelo Queiroz. A campanha de Agnelo ao governo tem limite de gastos de R$ 35 milhões, enquanto o teto da campanha de Roriz ao Palácio do Buriti é de R$ 10 milhões.

Outros candidatos ao Senado
O valor de R$ 5 milhões também foi informado ao TRE-DF pelo PSL, que terá Sebastião Gerônimo como candidato, e pelo PTN, que terá Milton Tadashi. O PV prevê gastos de até R$ 15 milhões para as candidaturas de Cadu Valadares e Moacir Bueno e o PSol terá limite de R$ 950 mil para Chico Sant'nna e Jorge Antunes.

Os outros candidatos ao Senado pelo Distrito Federal são Robson Raymundo da Silva, do PSTU, que tem previsão de gastos de R$ 50 mil, e Gilson Dobbin, do PCO, com até R$ 20 mil para investir na campanha