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Promotoria pede arquivos digitais de processos destruídos por chuvas

G1

O Ministério Público de Pernambuco fez um apelo aos membros que tiveram exercido alguma atividade nas cidades afetadas pelas enchentes para ceder os arquivos digitais dos processos. O objetivo é tentar recuperar os documentos dos últimos cinco anos.

O promotor Waldemir Tavares, chefe de gabinete do procurador-geral de Justiça, explicou ao G1 que muitos processos foram destruídos nos municípios de Água Preta, Barra de Guabiraba, Barreiros, Correntes, Cortês, Jaqueira, Palmares, São Benedito do Sul, Vitória de Santo Antão, Primavera, Catende e Maraial.

Após chuvas, Alagoas registra duas mortes por leptospirose Dois são presos por desviar donativo para vítimas da chuva em Pernambuco “É uma tentativa de restauração dos processos que foram extraviados nas enchentes. Os promotores das regiões afetadas que tiveram exercício nessas promotorias tem a incumbência de nos remeter tanto o material fotocopiado quanto os arquivos digitais”, disse Tavares.

Na próxima quarta-feira (14), haverá uma reunião de representantes do Ministério Público para definir como será a organização do material recebido. “Esse trabalho será necessário em Palmares. As enchentes atingiram completamente o fórum, que ficou danificado. Em Barreiras, o fórum ficou a salvo, mas a promotoria foi atingida”, disse.

O Ministério Público não fez estimativas sobre a quantidade de processos que teriam de ser recuperados. “Queremos receber todos os documentos relativos aos últimos cinco anos, mas não temos um número determinado. Contamos com a colaboração dos membros da Justiça. Com certeza um promotor deve ter uma cópia de uma denúncia em casa, um juiz talvez tenha uma sentença digitada em seu computador, precisaremos também do encaminhamento de decretos de prisões e dos guias que estão nas penitenciárias”, afirmou.

Nas cidades atingidas, o Ministério Público informou que também vai se instalar em prédios afastados dos rios para evitar que novas enchentes destruam os documentos.
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