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Presidente do Goytacaz diz que indenização seria a salvação do clube

G1

O presidente do Goytacaz, Zander Pereira, espera ansiosamente por algum contato dos dirigentes do Cruzeiro. O clube carioca reivindica na justiça uma compensação de R$ 6,4 milhões pela transferência do atacante Jussiê para a França. Porém, o dirigente alegou que nunca foi procurado, mas revelou a importância dessa indenização para o clube.
- Estamos em uma necessidade danada – afirmou o dirigente, que conta com mais de R$ 3 milhões em dívidas trabalhistas e com a União.
O Goytacaz afirma ter sido o clube formador de Jussiê e cobra uma indenização de R$ 5,6 milhões pela formação e outros danos, além de R$ 800 mil por despesas com honorários advocatícios. O dirigente carioca parece convicto sobre os direitos que reivindica. Ele ressaltou que as últimas decisões têm sido favoráveis ao Goytacaz.
A alegação é que Jussiê teria jogado pelo clube carioca em 2000. Meses depois, informou aos dirigentes que tinha desistido do futebol e que iria retornar ao Espírito Santo, onde nasceu. Pouco tempo depois, o jogador assinou contrato com o Cruzeiro.
- A Federação Carioca forneceu laudos provando que o atleta foi formado no clube – afirmou Zander Pereira.

Mesmo não tendo sido procurado pelos dirigentes do Cruzeiro, o presidente do Goytacaz não afastou a possibilidade de uma negociação.

- Estamos aí para negociar, mas acho que tem que partir deles. Tem esse embargo. Se for para esperar, a gente vai esperar.

Zander Pereira revelou que já teve contato com a diretoria celeste, mas foi para tratar de outros assuntos. Na época, em 2008, o Cruzeiro teria emprestado dois atletas para o time carioca.

- Em 2008, entrei em contato com o Zezé (Perrella, presidente do Cruzeiro), mas por outro motivo. O contato foi sobre uma possível parceria com o clube mineiro. Não chegamos a conversar sobre esse assunto (Jussiê). Não sei, mas talvez ele tenha achado que não tinha importância. Não sei.
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