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Advogado diz que Polícia Civil desrespeita direitos de ex-policial suspeito de matar Eliza

R7

A defesa de Marco Aparecido dos Santos, mais conhecido como Bola, suspeito de participar da morte de Eliza Samudio, disse ao R7 neste sábado (17) que entrou com um pedido para que a Justiça assegure o direito que o assiste de permanecer calado. Segundo advogado Zanone Manoel de Oliveira, a Polícia Civil de Minas Gerais insiste em pedir depoimento ao seu cliente, que já disse só falar em juízo sobre o caso.

Ex-policial civil, Bola é suspeito de estrangular e esquartejar Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.

Oliveira disse que pediu a Vara Criminal de Belo Horizonte que notifique a Promotoria sobre supostos abusos cometidos pela Polícia Civil. Segundo o advogado, seu cliente fica por horas sentado na delegacia sendo pressionado para participar de acareações e prestar depoimento.

– O ônus da prova é de quem acusa. Meu cliente tem total direito de permanecer calado.

No entendimento de Oliveira, as medidas da polícia são um constrangimento legal e podem configurar abuso de autoridade. A Vara deve decidir na manhã de segunda-feira (19) se manda uma notificação para a Polícia Civil. Oliveira disse que também já prepara um mandado de segurança para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, caso os supostos abusos sigam acontecendo.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais disse que desconhece as queixas do advogado. A polícia ainda disse que somente na segunda-feira (19) poderia se manifestas sobre o tema.
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