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Modelos para o pré-sal deverão sair até março, informa Lobão

ABr

O governo já possui cinco modelos para a exploração do pré-sal, mas a definição deles só sairá em março, após a comissão interministerial que discute o tema finalizar e apresentar as conclusões ao presidente Luíz Inácio Lula da Silva. A informação foi divulgada hoje (28) pelo ministro de Minas e Energia (MME), Edison Lobão.

“Eu, o ministro Paulo Bernardo [do Planejamento] e a ministra Dilma Roussef [Casa Civil] definimos cinco modelos de exploração do pré-sal, mas poderá haver uma redução desse número durante a próxima reunião, marcada para a semana que vem”, disse Lobão.

O ministro disse que o processo de definição dos modelos só não está mais avançado porque a última reunião, realizada na segunda-feira (26), não contou com a presença dos titulares de todas as pastas envolvidas.
Segundo ele, não puderam participar da reunião o presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielle, o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega – que foi representado por um assessor.

“Até março, teremos definido tudo, após a conclusão dos trabalhos no âmbito interministerial e a aprovação da proposta pelo presidente Lula. Trata-se de uma decisão fundamental e erros não podem ser cometidos ao longo desse processo”, disse.

Lobão assinou hoje os contratos de concessão de duas linhas de transmissão e de sete subestações de energia elétrica leiloadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em outubro. Agrupadas em seis lotes arrematados por quatro empresas brasileiras e uma de capital espanhol, essas linhas, que somam cerca de 275 quilômetros, estarão em operação em até 24 meses.

“Elas reforçarão o Sistema Interligado Nacional [SIN] a, no prazo máximo de dois anos, conquistar 100% de integração da energia elétrica de todo o país”, avaliou o ministro. Os estados beneficiados com as novas linhas serão Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. A expectativa do ministério é a de que 4,8 mil empregos sejam gerados a partir das obras.
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