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Em ascensão meteórica, Mano usará fama de recuperar times em baixa na seleção brasileira

R7

Em cinco anos, Mano Menezes, de 48 anos, passou de técnico do Caxias-RS a seleção brasileira. No Grêmio e no Corinthians, times que treinou durante este período, teve uma missão: recuperar duas grandes forças do futebol brasileiro.

Com jeito disciplinador e com planejamento de longo prazo sempre, levou o time gaúcho e o paulista de volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro e à fama em feitos internacionais. Na seleção, o técnico também precisará das mesmas características para recuperar a equipe, eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo.

- Foi algo que eu sempre almejei [chegar à seleção]. Aconteceu mais rápido do que eu imaginava. Mas eu acho que sempre tenho que aceitar grandes desafios. É um motivo de satisfação e orgulho.

A experiência de pouco mais de 10 anos como treinador profissional – começou no Guarani-RS em 1997 – não foi problema para Ricardo Teixeira escolhê-lo como o novo comandante da seleção.

As passagens bem-sucedidas por Grêmio – onde foi campeão da Série B, em 2005, e vice da Libertadores, em 2007 – e por Corinthians – onde também levou a segunda divisão, em 2008, e a Copa do Brasil, em 2009 – foram suficientes para seu currículo estar bem cotado a assumir o cargo que foi de Dunga nos últimos quatro anos.

O antecessor de Mano – também gaúcho e dois anos mais novo – não tinha qualquer experiência como treinador e mesmo assim foi mantido até o final pelo presidente da CBF. Criticado por essa escolha, Teixeira foi à caça de um treinador com glórias na carreira e bateu em Muricy Ramalho – tricampeão brasileiro pelo São Paulo na década de 2000.

Com a recusa do treinador do Fluminense na sexta-feira (23), a CBF escolheu Mano e conta com o estilo motivador para levantar a moral da seleção brasileira, que em 2014 terá a forte pressão de vencer a Copa do Mundo em casa e com 12 anos de jejum em títulos mundiais.
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