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Notícias / Brasil

Loja de fachada escondia casa de jogos clandestinos

Do jornal zero Hora

Uma operação realizada pela força-tarefa do Ministério Público, Polícia Civil e Brigada Militar, hoje à tarde, apreendeu 50 máquinas caça-níqueis e fechou uma casa clandestina de jogo que funcionava nas dependências de uma loja, na zona norte de Porto Alegre. No momento da operação, 20 clientes utilizavam as máquinas.

Diferentemente do padrão identificado pela polícia na repressão ao jogo ilegal, a casa, no número 3.198 da Avenida Assis Brasil surpreendia pela discrição e pelo sofisticado sistema de informações. A começar pelo ingresso no ambiente dos jogos, que era feito por meio de um provador dentro da loja. Numa sala de 50 metros quadrados, nos fundos do comércio de fachada, jogadores dispunham de ambiente refrigerado e confortável. O movimento fora da sala era monitorado por câmeras de vídeo. A organização surpreendeu os cerca de 40 policiais envolvidos na operação. 

"Nunca tinha visto uma casa clandestina assim. Estamos lidando com o crime organizado", disse o subcomandante do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM), major Altemir Silva de Lima.

A operação foi realizada com base em investigações apuradas pelo serviço de inteligência do 11º BPM.

O responsável pelas máquinas, identificado como Rodrigo da Silva Slaski, disse aos policiais envolvidos na operação que não iria se manifestar. Ele responderá a um termo circunstanciado pela prática de jogo de azar, o que é proibido no Brasil. Slaski é um velho conhecido das autoridades. De acordo com o major Lima, há 37 ocorrências criminais ou termos circunstanciados contra Slaski por delitos semelhantes.
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