Imprimir

Notícias / Política BR

Dilma chama novo dossiê de “carta anônima”

R7

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tentou desqualificar a denúncia de que o partido fez um dossiê contra a filha do ministro da Economia, Guido Mantega, a modelo e empresária Marina Mantega. A ex-ministra disse que uma carta anônima não pode ser chamada de dossiê.

- Estão chamando uma carta anônima de dossiê? É lamentável. Acho isso [denúncia de dossiê] um desrespeito ao povo brasileiro. Eu vou manter um nível alto, vou debater ideias.

Dilma afirmou que documento denunciado pelo jornal Folha de S. Paulo, que traria informações sobre uma suposta tentativa de tráfico de influências pela filha do ministro para interferir na escolha da presidência da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), não pode ser atribuído a um partido político e chamou o questionamento dos repórteres de “eleitoreiro”.

- Não desqualifico nem nego [o documento]. É uma carta anônima. Não pode ser atribuído a um partido político. Isso é uma pergunta com viés eleitoreiro. Nunca vi carta anônima ser chamada de dossiê.

A petista participou nesta segunda-feira (2) de um evento no COB (Comitê Olímpico Brasileiro), no Rio de Janeiro.

Esta é a segunda denúncia de fabricação de dossiê contra a campanha petista. O primeiro caso foi de uma série de documentos que seriam usados contra a campanha tucana de José Serra. Militantes do PT foram acusados de fabricar um dossiê contra o vice-presidente do PT, Eduardo Jorge Caldas Pereira.

Eduardo Jorge teria sido alvo de quebra de sigilo de dados da Receita Federal. A Receita apura o vazamento de dados e os responsáveis pela quebra de sigilo. Os petistas negam as acusações. A Receita abriu investigação interna para apurar quem foram os responsáveis pelo vazamento.


Imprimir