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Dilma afirma repudiar produção de dossiês contra adversários

Terra

Após a confirmação do convite a diversas pessoas apontadas como supostas fabricantes de dossiês contra adversários políticos, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (11) repudiar qualquer tipo de compilação de dados para ser utilizada como ataque a outros candidatos ou a políticos de oposição.

Nesta manhã, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou convites, entre outros, para depoimentos do corregedor-nacional da Receita Federal, do ex-presidente da Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, Sérgio Rosa, e de pessoas apontadas como as supostas responsáveis pela viabilização de uma "fábrica de dossiês".

Ao comentar o caso, a presidenciável relembrou a estratégia utilizada contra a campanha de Lula em 2002, quando o PSDB utilizava a tese de era preciso ter "medo" da vitória petista, e disse não ser verdade a atribuição de responsabilidades a sua campanha pela produção atual de supostos dossiês.

"Hoje a gente está vendo o uso de vários métodos. Repudio veementemente qualquer tentativa de levantar esse tipo de problema em campanha eleitoral. Primeiro, porque tenta embaralhar as coisas e, segundo, porque também não vou me dispor a ficar levantando procedimentos indevidos em campanhas alheias no passado. Se fosse verdade que essa campanha tivesse feito qualquer coisa inadequada, toda vez que nós entrássemos na Justiça e pedíssemos esclarecimentos, os esclarecimentos e as provas da acusação teriam aparecido. O que deve ser muito criterioso é que não se acuse sem provas porque senão no final da campanha vai ter gente que vai passar para a história das campanhas eleitorais como tendo feito calúnia e difamado desnecessariamente pessoas sobre as quais não tinha provas", disse a candidata em Brasília.

"Espero do fundo do coração que haja respeito nessa campanha para que a gente possa debater. Que se mantenha o nível", afirmou.
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