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Gráfica desclassificada pelo MEC diz que cumpre critérios de segurança para impressão do Enem
ABr
Após a suspensão judicial para a escolha da gráfica, que vai imprimir as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010, a Gráfica Plural, vencedora da licitação, defendeu-se hoje (11) dos argumentos do Ministério do Educação, de que não cumpre os critérios de segurança para impressão dos exames.
A Plural foi responsável pela impressão no ano passado. Foi de lá que os cadernos de prova foram roubados às vésperas da aplicação do Enem, causando o adiamento da prova. O MEC informou que a empresa não atende aos critérios de segurança exigidos no edital de 2010.
Em nota, a gráfica argumenta que a responsabilidade pelo vazamento das provas foi do consórcio Connasel, a quem cabia “garantir a segurança e executar todas as atividades de manuseio, empacotamento, rotulagem e transporte” das provas.
“As pessoas indiciadas pelo furto das provas eram funcionários da empresa Cetro, integrante do consórcio Connasel, e estavam encarregadas de realizar atividades de manuseio e rotulagem dos pacotes de provas, o que evidencia a exclusiva responsabilidade do consórcio em uma etapa posterior aos trabalhos realizados pela Plural e de conhecimento integral do Inep [Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais]”, justifica a empresa, na nota.
A Plural argumenta ainda que apresentou todos os documentos previstos no edital, “inclusive aqueles relacionados à produção de impressos em condições especiais de segurança”, realizou auditorias externas, mas que, apesar disso, não recebeu vistoria do Inep, para comprovar as medidas de segurança.
“Os passos seguintes da licitação, segundo o edital, implicavam uma vistoria à gráfica para comprovar as condições de segurança e sigilo, que o Inep não realizou, optando por desclassificar a Plural do processo licitatório”, informa ainda a nota da empresa.
O Inep informou hoje que a suspensão do processo não atrasa o cronograma para a realização da prova, que “está sendo cumprido”.
Mais de 4,6 milhões de candidatos se inscreveram para participar do Enem 2010. As provas serão aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro
A Plural foi responsável pela impressão no ano passado. Foi de lá que os cadernos de prova foram roubados às vésperas da aplicação do Enem, causando o adiamento da prova. O MEC informou que a empresa não atende aos critérios de segurança exigidos no edital de 2010.
Em nota, a gráfica argumenta que a responsabilidade pelo vazamento das provas foi do consórcio Connasel, a quem cabia “garantir a segurança e executar todas as atividades de manuseio, empacotamento, rotulagem e transporte” das provas.
“As pessoas indiciadas pelo furto das provas eram funcionários da empresa Cetro, integrante do consórcio Connasel, e estavam encarregadas de realizar atividades de manuseio e rotulagem dos pacotes de provas, o que evidencia a exclusiva responsabilidade do consórcio em uma etapa posterior aos trabalhos realizados pela Plural e de conhecimento integral do Inep [Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais]”, justifica a empresa, na nota.
A Plural argumenta ainda que apresentou todos os documentos previstos no edital, “inclusive aqueles relacionados à produção de impressos em condições especiais de segurança”, realizou auditorias externas, mas que, apesar disso, não recebeu vistoria do Inep, para comprovar as medidas de segurança.
“Os passos seguintes da licitação, segundo o edital, implicavam uma vistoria à gráfica para comprovar as condições de segurança e sigilo, que o Inep não realizou, optando por desclassificar a Plural do processo licitatório”, informa ainda a nota da empresa.
O Inep informou hoje que a suspensão do processo não atrasa o cronograma para a realização da prova, que “está sendo cumprido”.
Mais de 4,6 milhões de candidatos se inscreveram para participar do Enem 2010. As provas serão aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro