A candidata do PV à presidência, Marina Silva, visitou Belo Horizonte pela terceira vez desde o início da campanha eleitoral, em 6 de julho. Em sua nova investida na capital mineira, nesta sexta-feira (13), a senadora tentou minimizar os possíveis danos que a escassez de recursos em sua campanha e o pouco tempo de TV podem trazer.

Estagnada em terceiro lugar na corrida eleitoral e com média de 9 % nas últimas pesquisas, a presidenciável sustenta um discurso de que o eleitor pode ter um olhar diferenciado sobre sua candidatura e aderir a ela. "A campanha não está polarizada. O eleitor que vai decidir é aquele eleitor que entende que a disputa não se ganha com dinheiro ou com tempo de TV".

Rodeada por dezenas de jovens que participaram do lançamento da "Plataforma da Juventude para Marina Silva", organizado pelo comitê da senadora verde e pelo PV Jovem, a candidata tentou transformar a "espontaneidade" em capital eleitoral. "O recurso mais importante eu já tenho, é esta manifestação espontânea que ninguém tem".

Dizendo estar pronta para enfrentar os adversários José Serra (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT) no segundo turno, Marina Silva ressaltou o fato de sua campanha ser marcada pelo suprapartidarismo. "Tenho respeito pelos outros partidos, pela democracia, mas minha campanha é um movimento com diferentes segmentos que não concordam com a velha visão de ter que elogiar tudo como se não houvesse desafios novos a serem implementados neste País".

Além do encontro com os jovens na capital mineira, Marina participou da gravação de um programa do candidato ao governo de Minas, José Fernando (PV), e visitou a Santa Casa de Misericórdia. De BH, ela segue para Manaus.