O meia-atacante brasileiro Kaká, do Milan, demonstrou satisfação por ter sido apontado como possível reforço para Real Madrid e Chelsea, mas o presidente do clube italiano, Silvio Berlusconi, disse não ver razão para que o jogador deixe o time de Milão.

Na segunda-feira, Kaká quase foi negociado com o Manchester City, que ofereceu 120 milhões de euros (cerca de R$ 368 milhões), mas o jogador decidiu permanecer no Milan após uma reunião com representantes dos clubes envolvidos.

"Não me chateia saber que tantos clubes grandes como o [Real] Madrid ou o Chelsea me apreciam", declarou Kaká ao jornal "As".

Apesar do interesse do Real Madrid, o primeiro-ministro italiano e presidente do Milan, Silvio Berlusconi, declarou ao jornal "Quotidiano Nazionale" que o meio-campista e o clube já descartaram a venda de Kaká ao Real no passado e disse não ver "razão alguma" para que a situação mude.

O dirigente também destacou "a prova de amor" que o brasileiro mostrou ao Milan ao rejeitar a oferta do Manchester City e se disse feliz com a decisão de Kaká em permanecer no clube, comparando o fato a uma conquista da Copa dos Campeões.

"Estou mais orgulhoso que nunca do Milan, pois acho de verdade que é a única equipe do mundo no qual podem acontecer estas coisas", declarou o proprietário da equipe italiana.

Ronaldinho
Berlusconi também contestou as críticas sobre o rendimento do brasileiro Ronaldinho, contratado do Barcelona no ano passado.

"[Ronaldinho] É um autêntico craque, capaz de, mesmo nos piores dias, fazer coisas com a bola nos pés que se aproximam da magia."

Para Berlusconi, Ronaldinho já é um elemento "fundamental" na equipe.